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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SP - Grupo reage e ataca PMs na cracolândia


Agressão a dois policiais ocorreu ontem durante abordagem na esquina da rua do Boticário com a avenida Ipiranga.
Militares faziam ronda de carro no centro; eles ficaram feridos no rosto e nas pernas e tiveram parte da farda rasgada.
 
Ação da Polícia Militar para afastar pessoas que voltaram à rua Hel...Dois PMs foram atacados na madrugada de ontem por um grupo de cerca de cem pessoas na região da cracolândia, no centro de São Paulo.
É a primeira agressão a policiais militares confirmada oficialmente desde o início da operação na área, no dia 3. Cerca de 300 PMs estão na região desde então para tentar minar o tráfico de drogas.Os policiais foram agredidos na rua do Boticário com a avenida Ipiranga, por volta das 3h40, quando decidiram revistar um grupo que, dizem os PMs, era usuário de crack.
 
Segundo a versão oficial, parte do grupo desobedeceu a ordem de parar e correu. Apenas uma pessoa foi detida para revista. Foi neste momento, ainda segundo os policiais, que um grupo voltou com mais pessoas e passou a agredir os PMs com pedras e pedaços de vidro.Os PMs foram feridos no rosto e pernas e tiveram parte da farda rasgada. Eles não foram hospitalizados.Foi chamado reforço e três agressores acabaram detidos e levados para a delegacia. Após o registro de desacato, desobediência e lesão corporal, eles foram liberados. O trio se recusou a dar sua versão, diz a polícia. Não houve registro de porte de drogas. Em razão do ataque, segundo o comando da PM, os policiais foram orientados a não fazer revistas isolados. Devem fazê-las em grupo ou com apoio próximo.
 
CLIMA TENSO
Desde o início da operação, a Defensoria Pública enviou mais de 40 denúncias de abuso policial à Secretaria de Estado da Justiça. O uso de balas de borracha e bombas, ocorrido nos primeiros dias, foi proibido pela Secretaria da Segurança há uma semana.A Folha já presenciou episódios em que moradores de rua hostilizaram policiais nos cruzamentos das ruas Helvétia e Barão de Piracicaba.De acordo com policiais militares ouvidos pela reportagem, os usuários de crack têm demonstrado mais agressividade porque estão com dificuldade de comprar droga e não podem ficar no lugar onde estavam acostumados.No domingo passado, três repórteres-fotográficos, um deles da Folha, foram agredidos e tiveram equipamentos roubados por um grupo.
 
ESTRATÉGIA -  A operação na cracolândia quer forçar a abstinência e, com isso, obrigar dependentes a procurar tratamento.Na primeira semana de operação, guardas municipais criticaram a  Defensoria Pública por ter distribuído panfletos na cracolândia com orientações a usuários de drogas e moradores de rua sobre seus direitos. "Por que eles não vieram antes da operação?", reclamaram.
Fonte:UOL/n.a BB

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