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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

SÓ UMA PERGUNTA, E ESSE ANO TEM ELEIÇÃO É?

Comandante dos Bombeiros vê uso político do movimento de greve da PM

Durante entrevista concedida à Rádio Jornal na manhã desta quarta-feira (7), o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, coronel Manoel Cunha, disse ver um possível uso político do movimento grevista de cabos e soldados que decidiram esperar um posicionamento do Governo do Estado até a sexta-feira (9) para decretar uma possível paralisação geral da categoria.
Questionado pelo editor deste Blog sobre interesse político de integrantes da categoria ao mobilizar corporação para protestos, o coronel disse que os movimentos são de pessoas que estão com medo de perder o protagonismo”. “Infelizmente a gente vê que há, porque se a gente tem uma negociação aberta já com o governo e com uma remessa de propostas para a primeira semana de fevereiro, a gente vê que tem uma grande sinalização do governo de se entender com as corporações. Eu acho que esses movimentos são de pessoas que estão com medo de perder o protagonismo”. 
O Diário Oficial de Pernambuco trouxe nessa terça-feira (6) a revogação de uma portaria que instituía um fórum para as negociações salariais e por melhorias para os policiais militares do Estado. Com o fim do grupo, que era formado por representantes da Secretaria de Administração (SAD) e por oficiais, os ajustes serão feitos a partir de agora pelo comando geral da corporação.
O coronel disse que que o canal de negociação da categoria com o governo estadual está plenamente aberto. “Eu não vejo o porquê desse movimento tão intempestivo nesse momento em que o canal de diálogo está totalmente aberto com o governo do Estado desde o começo do ano”, ressaltou.
Após uma caminhada pelas ruas do centro do Recife na tarde dessa terça-feira (6), a Polícia Militar de Pernambuco entregou uma pauta às autoridades e esperam um posicionamento do Governo até sexta-feira (9). Até lá, a PM irá atuar em ‘Operação Padrão’.
Questionado sobre esta Operação Padrão, que foi proposta pelo presidente da Associação de Cabos e Soldados, Alberisson Carlos, o coronel Manoel Cunha ressaltou que não há operação padrão no Corpo de Bombeiros. “Não existe operação padrão, pois nós trabalhamos com vidas a salvar e todo o meu efetivo tem ciência da sua missão e responsabilidade”.
Manoel Cunha ainda falou sobre rumores de que teria havido algum privilegio do governo do estado para a Policia Civil, o comandante discordou. “Não estamos aqui para julgar os ganhos salariais da Polícia Civil, eles chegaram ao seu objetivo, o Corpo de Bombeiros e a PM estão elaborando uma proposta com o governo que atenda os interesses das populações, é o que vamos fazer em janeiro. Sobre isso, eu acho que tem gente botando pimenta”.

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