Veja o discurso do Prefeito de Jaboatão em relação ao Pacto Pela Vida no Município!
ELIAS DIZ QUE JABOATÃO “NÃO ACEITA MAIS” SER TRATADO COM DESATENÇÃO NA SEGURANÇA
Em
seu discurso no lançamento do programa Jaboatão em Ordem, nesta
sexta-feira (30/01), no Hotel Barramares, em Piedade, o prefeito de
Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, afirmou que o município sofreu
“deficit de atenção” por parte das autoridades estaduais que tratam da
segurança pública e que, por isto, os índices do Pacto Pela Vida
cresceram no município.
Diante de um auditório
lotado por moradores – representantes das sete Regionais administrativas
da cidade -, de gestores estaduais e municipais e de representantes do
Poder Judiciário e do Ministério Público, entre outros, o prefeito
alertou que “Jaboatão não aceitará mais desatenção”. No evento, ele
conclamou a todos para centrar esforços na disseminação da Cultura de
Paz, “partindo de sua própria casa”,
Em um duro
desabafo, o prefeito ressaltou que alertou “três governadores” sobre a
pouca atenção que, segundo ele, vem sendo dada a Jaboatão dos Guararapes
em questões como os efetivos das polícias Civil e Militar destinados
aos municípios da Região Metropolitana, no combate à violência.
“Não
há comandante do 6º Batalhão (de Prazeres, responsável pelo
policiamento em todo o município de Jaboatão e também da vizinha cidade
de Moreno) que faça milagres”.
Sem citar os
nomes, Elias referiu-se a Eduardo Campos (já falecido), João Lyra Neto
(o vice que assumiu o governo com a desincompatibilização de Eduardo, em
abril de 2014) e Paulo Câmara, que está completando o primeiro mês de
gestão.
Elias Gomes disse ter feito pleitos
para uma maior destinação de policiais para Jaboatão, inclusive levando
em consideração concursos públicos realizados na área de segurança do
Estado, mas que não obteve resposta satisfatória.
“O
que aconteceu é que os criminosos do Recife foram tangidos para
Jaboatão, o que colocou em xeque o Pacto Pela Vida”, afirmou o prefeito,
ainda no discurso. “Jaboatão cansou. Não vamos mais aceitar desatenção.
Quem mora na periferia de nossa cidade tem o mesmo valor dos que moram
no Recife”, continuou, ressaltando que persistirá reivindicando maior
atenção para o município, mas sinalizou para uma forma diferente. “Não
haverá mais cartinhas nem ofícios. Vou às ruas com a minha voz”.
Fonte: Blog do Jamildo, publicado em 30/01/15 às 16h58.
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