Dilma: força policial é um dos principais desafios do País
Foto: Twitter Christiane Amanpour / Reprodução
Dilma foi entrevistada pela apresentadora Christiane Amanpour, da rede CNN
A
presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista à rede americana CNN
exibida nesta quinta-feira, que a ação das forças policiais no Brasil é
um dos grandes desafios do País. "O combate à atividade criminosa não
pode ser feito utilizando os mesmos métodos usados pelos próprios
criminosos, que muitas vezes é o que acontece", disse ela à
apresentadora Christiane Amanpour.
De
acordo com a Anistia Internacional, a polícia é responsável por cerca
de duas mil mortes por ano no Brasil. Dilma lembrou que os serviços
policiais no País são comandados pelos governos estaduais, conforme
prevê a Constituição. "Acredito que vamos ter de revisitar essa
disposição e rever o artigo da Constituição", afirmou. "Tem de haver uma
interação entre o Executivo federal e as polícias."
A
presidente, no entanto, elogiou o combate à corrupção promovido pela
Polícia Federal. "Minha trajetória mostra que eu defendo a tolerância
zero contra a corrupção”, disse. Respondendo a pergunta sobre a
gravidade do tema para o Brasil, Dilma elencou iniciativas como o Portal
da Transparência, a Controladoria-Geral da União e a concessão de
autonomia à Polícia Federal para investigar crimes de corrupção. “Os
dois lados, tanto quem corrompe como quem é corrompido, hoje, pagam
diante da Justiça, o que eu acho uma grande melhoria porque um não
existe sem o outro”, completou.
Na
entrevista, Dilma também lembrou o período da ditadura militar no
Brasil, quando foi torturada por três anos. "Um ato de tortura e dor
cometido em cima de alguém é imperdoável. É um ato bárbaro. Qualquer
pessoa que comete tortura perdeu todos os valores humanos, e perde todos
os ganhos que nós, como seres humanos, estabelecemos desde que saímos
das cavernas."
Segundo
a presidente, a tortura sofrida na ditadura a fez viver com mais
intensidade. "Você não pode se permitir ser contaminado pelo que os
torturadores pensam de você”, disse ela, lembrando que a pior tortura
era o "pau de arara", quando as pessoas eram “penduradas pelos braços e
pernas em um pedaço de madeira", e também os choques elétricos.
“Não
que seja fácil suportar a tortura, não é, e você só suporta a tortura
se você se enganar, deliberadamente, dizendo: mais um pouco eu suporto,
mais outro pouco eu suporto”, disse.
Dilma parabeniza Merkel
A presidente Dilma Rousseff também parabenizou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pela goleada de 7 a 1 da seleção alemã em cima do Brasil. “Isso não é uma guerra, é apenas um jogo. Então, sim, eu vou cumprimentar Angela Merkel, e eu vou dizer a chanceler alemã, que, sim, sua equipe jogou muito bem. Eles estão de parabéns."
A presidente Dilma Rousseff também parabenizou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pela goleada de 7 a 1 da seleção alemã em cima do Brasil. “Isso não é uma guerra, é apenas um jogo. Então, sim, eu vou cumprimentar Angela Merkel, e eu vou dizer a chanceler alemã, que, sim, sua equipe jogou muito bem. Eles estão de parabéns."
Dilma
também reconheceu que nem em seus "piores pesadelos" poderia ter
imaginado uma derrota como a de terça-feira. "Como torcedora, é claro
que sinto profundamente, porque compartilho o mesmo pesar que todos os
torcedores", comentou. "Mas eu também sei que nós somos um país que tem
uma característica muito particular: nós nos levantamos à altura do
desafio diante da adversidade, somos capazes de superar", frisou.
Com informações da Agência Brasil
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