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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dilma propõe diálogo para deter o "Não vai ter Copa"

Edição/247 Fotos: Pedro Ladeira/Folhapress | Ag. Brasil | Reprodução:
O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (9) decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff (PT) que estabelece que a Secretaria-Geral da Presidência, responsável pelas relações do Governo com os movimentos sociais, será reforçada com dois altos funcionários, cuja função será a "promoção do diálogo com os movimentos e segmentos sociais por ocasião da Copa do Mundo de 2014"; o decreto é publicado no momento em que diversos grupos articulam para o próximo dia 25 um "primeiro protesto nacional" contra o campeonato; sob o lema "Não vai ter Copa", grupo convoca protestos pela internet; no começo desta semana, Dilma disse que o Brasil realizará a "Copa das Copas"

247 – A presidente Dilma Rousseff (PT) vai ampliar o diálogo com os movimentos sociais que estão anunciando protestos contra a Copa do Mundo no Brasil neste ano. É o que revela o decreto 8.181, publicado nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União, que estabelece que a Secretaria-Geral da Presidência, responsável pelas relações do Governo com os movimentos sociais, será reforçada com dois altos funcionários, cuja função será a "promoção do diálogo com os movimentos e segmentos sociais por ocasião da Copa do Mundo de 2014".
O decreto, assinado pela presidente, é publicado no momento em que diversos grupos articulam para o próximo dia 25 um "primeiro protesto nacional" contra o campeonato. Sob o lema "Não vai ter Copa", grupo convoca protestos pela internet. Batizado como "Operação Mundial", o grupo confirmou atos em 35 cidades do país, entre elas as 12 sedes da Copa do Mundo. Na convocação foram denunciados problemas sociais que, segundo os organizadores dos protestos, "o governo optou por esconder do mundo".
Em primeiro lugar, é citada a insegurança nas ruas de um país no qual, segundo dados oficiais, "800 mil cidadãos morreram por disparos de algum tipo de arma de fogo" entre 1980 e 2010. Depois, criticam os altos índices de prostituição infantil, a "precariedade da saúde pública", os elevados impostos, o pouco investimento em educação, a corrupção, a "repressão" que sofrem os movimentos sociais e as remoções forçadas de cidadãos e expropriações devido às obras necessárias para a Copa. O documento, cujos autores não são identificados, circula nas redes sociais e assegura que "os protestos contra o Mundial no Brasil estão acima dos interesses políticos partidários e, se têm alguma bandeira, é a das reivindicações populares".
Na última segunda-feira (6), a presidente Dilma Rousseff afirmou, pelo Twitter, que o Brasil fará a "Copa das Copas" e que a grande busca por ingressos para o Mundial, que será sediado no País em junho deste ano, "mostra que torcedores do mundo inteiro confiam no Brasil". As mensagens foram uma resposta ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, que criticou o atraso das obras no Brasil ao jornal suíço 24 horas. O dirigente do futebol também disse, na entrevista, que "durante o Mundial haverá talvez protestos mais concretos, mais estruturados" do que os que ocorreram na Copa das Confederações, em 2013. Após as postagens da presidente Dilma, Blatter mudou o discurso e disse que a Copa no Brasil será um sucesso.
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