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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Coronel desmente o Secretário, fala em perseguição aos oficiais e inclusive a ele e diz que a PM está sim em "Crise Silenciosa". Veja a nota.


O Presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiros Militares do Ceará,  Coronel Antonio Ivan Macedo enviou uma nota sobre a notícia veiculada ontem no Jornal o Povo e no Blog do Eliomar nomeada de “Crise silenciosa na PMCE”
Segue o conteúdo da Nota
O Atual secretário de Segurança Pública do Ceará, diz que não há cabo de guerra na PMCE, pura infantilidade, pois sabe muito bem que se arrasta por vários meses uma insatisfação generalizada no segmento de praças, e, principalmente, de oficiais, desde o Tenente iniciante na carreira ao Coronel, isto porque o “processo mercantilista” adotado pelo governo Cid Gomes, em dar gratificações como meio de conseguir mais produtividade dos integrantes do Batalhão de Choque e do Raio, nas operações policiais, criou uma espécie de “escravos de luxo” entre os policiais cearenses, gerando uma distorção salarial gravíssima na corporação, entre os praças lotados no BPCHOQUE e no RAIO (soldados, cabos e sargentos) e os oficiais (tenente, capitão e major) e demais praças que não estão lotados naquelas unidades consideradas elites da PMCE, quando na verdade toda a corporação deveria ser considerada elite no combate a violência urbana e a criminalidade.
O trabalho realizado pelos cabos e soldados da chamada “tropa de elite” equivocadamente considerada, uma vez que, estejam ou não no BPCHOQUE ou no RAIO, todos os integrantes da Corporação Policial Militar, que se dedicam ao trabalho com amor e devoção fazem parte da tropa de elite da segurança pública, conhecida e reconhecida pela população cearense, na capital e no interior do Estado, chamada Policia Militar do Ceará. A distorção é gravíssima, pois o soldado da tropa de elite, tem vencimento acima dos tenentes e dos capitães da PMCE, que não estejam lotados nessa tropa de elite.
A insatisfação salarial também está presente nos policiais que recebem essas gratificações, pois eles entendem perfeitamente que estão sendo escravizados por esse processo mercantilista, haja vista, que essas gratificações não são incorporáveis ao seu salário, uma vez que, quando, por qualquer motivo, seja por doença grave ou aposentadoria (reserva renumerada) perderão, consequentemente, essa gratificação, caindo o padrão de vida seu e de sua família.
A promessa do Governador em corrigir essas distorções salariais entre os praças e oficiais, assegurando a média salarial das Policias Militares do Nordeste, com relação aos oficiais, foi adiada mais uma vez, quando da apresentação de um estudo sobre o tema levado pelo atual chefe de segurança pública ao governador, em Dezembro/2013, tendo o governante relevado o estudo a terceiro plano.
O mais grave de tudo isso, é que o atual Secretário de Segurança Pública do Ceará, quando investido das funções de controlador de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública do Ceará, encampou a ideia de colocar dezenas de oficiais intermediários e superiores (Coronéis) em conselho de justificação de Oficiais, com a finalidade de expulsá-los da instituição, como se bandido fossem, não conseguindo seu intento, tendo inclusive, com o conhecimento e consentimento do Governador Cid Gomes, aberto conselho de Justificação de Oficiais, comprovadamente embasado em documentos forjados e falsos, contra este signatário, Cel RRPM – ANTONIO IVAN MACEDO, dando origem ao livro “NOS PORÕES DO CEARÁ”, já editado e que será lançado em breve em todos os rincões do Ceará e do Brasil, com uma tiragem inicial de 10 mil cópias.
Fortaleza, 15 de Janeiro de 2014
ANTONIO DE IVAN MACEDO CEL RRPM
Presidente do Clube dos Oficiais

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