O Presidente do
Clube dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiros Militares do Ceará,
Coronel Antonio Ivan Macedo enviou uma nota sobre a notícia veiculada
ontem no Jornal o Povo e no Blog do Eliomar nomeada de “Crise silenciosa
na PMCE”
Segue o conteúdo da Nota
O Atual
secretário de Segurança Pública do Ceará, diz que não há cabo de guerra
na PMCE, pura infantilidade, pois sabe muito bem que se arrasta por
vários meses uma insatisfação generalizada no segmento de praças, e,
principalmente, de oficiais, desde o Tenente iniciante na carreira ao
Coronel, isto porque o “processo mercantilista” adotado pelo governo Cid Gomes, em dar gratificações como meio de conseguir mais produtividade dos integrantes do Batalhão de Choque e do Raio, nas operações policiais, criou uma espécie de “escravos de luxo” entre
os policiais cearenses, gerando uma distorção salarial gravíssima na
corporação, entre os praças lotados no BPCHOQUE e no RAIO (soldados,
cabos e sargentos) e os oficiais (tenente, capitão e major) e demais
praças que não estão lotados naquelas unidades consideradas elites da
PMCE, quando na verdade toda a corporação deveria ser considerada elite
no combate a violência urbana e a criminalidade.
O trabalho
realizado pelos cabos e soldados da chamada “tropa de elite”
equivocadamente considerada, uma vez que, estejam ou não no BPCHOQUE ou
no RAIO, todos os integrantes da Corporação Policial Militar, que se
dedicam ao trabalho com amor e devoção fazem parte da tropa de elite da
segurança pública, conhecida e reconhecida pela população cearense, na
capital e no interior do Estado, chamada Policia Militar do Ceará. A
distorção é gravíssima, pois o soldado da tropa de elite, tem vencimento
acima dos tenentes e dos capitães da PMCE, que não estejam lotados
nessa tropa de elite.
A insatisfação
salarial também está presente nos policiais que recebem essas
gratificações, pois eles entendem perfeitamente que estão sendo
escravizados por esse processo mercantilista, haja vista, que essas
gratificações não são incorporáveis ao seu salário, uma vez que, quando,
por qualquer motivo, seja por doença grave ou aposentadoria (reserva
renumerada) perderão, consequentemente, essa gratificação, caindo o
padrão de vida seu e de sua família.
A promessa do
Governador em corrigir essas distorções salariais entre os praças e
oficiais, assegurando a média salarial das Policias Militares do
Nordeste, com relação aos oficiais, foi adiada mais uma vez, quando da
apresentação de um estudo sobre o tema levado pelo atual chefe de
segurança pública ao governador, em Dezembro/2013, tendo o governante
relevado o estudo a terceiro plano.
O mais grave de
tudo isso, é que o atual Secretário de Segurança Pública do Ceará,
quando investido das funções de controlador de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública do Ceará, encampou a ideia de colocar dezenas de
oficiais intermediários e superiores (Coronéis) em conselho de
justificação de Oficiais, com a finalidade de expulsá-los da
instituição, como se bandido fossem, não conseguindo seu intento, tendo
inclusive, com o conhecimento e consentimento do Governador Cid Gomes,
aberto conselho de Justificação de Oficiais, comprovadamente embasado em
documentos forjados e falsos, contra este signatário, Cel RRPM –
ANTONIO IVAN MACEDO, dando origem ao livro “NOS PORÕES DO CEARÁ”, já
editado e que será lançado em breve em todos os rincões do Ceará e do
Brasil, com uma tiragem inicial de 10 mil cópias.
Fortaleza, 15 de Janeiro de 2014
ANTONIO DE IVAN MACEDO CEL RRPM
Presidente do Clube dos Oficiais
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