O primeiro deles foi extinto na última quinta-feira, 8
Policiais comparacem a audiências (Foto: Arquivo Infonet) |
A justiça
sergipana deu início à extinção dos processos de policiais militares
acusados de fazer motim no período do Pré-Caju. A informação é do
advogado de defesa Márlio Damaceno. O primeiro deles foi extinto na
última quinta-feira, 8, junto a Justiça Militar (6ª Vara Criminal da
Comarca de Aracaju). Os militares sergipanos que respondiam por crime de
motim, por suposta participação em movimentos reivindicatórios,
comemoram a decisão.
Segundo o
advogado, esse o primeiro dos demais processos sofridos pelos policiais.
“Essa anistia será feita de forma paulatina, pois a justiça está
fazendo um levantamento nos processos. Até agora foi apenas um, mas
somente nestes, havia 15 policiais sendo processados, acusados de motim.
Os policiais não serão mais ouvidos e agora o processo será
finalizado”, explicou Márlio.
O presidente da
Amese, sargento Jorge Vieira, conta que os policiais estão felizes e que
a Associação comemora a vitória, já que o sentimento dos trabalhadores é
de dever cumprido. “Essa anistia veio para fazer justiça com os
policias militares, porque todos são trabalhadores. A reivindicação foi
de forma tranquila e pedimos o cumprimento da lei, só queremos
melhorias. Estávamos na iminência de perder o emprego e a liberdade.
Alguns policiais estavam depressivos e outros não podiam ser promovidos
porque estavam respondendo aos processos. Então, essa anistia trouxe
tranquilidade aos policiais. Todos que estavam envolvidos nesse processo
já não respondem mais pelo suposto crime de motim. Foi um processo
desgastante porque íamos pelo menos toda semana às audiências”, diz.
Os policiais
militares estavam sendo acusados de fazer motim no período do Pré-Caju
em 2011. Eles se negaram a se deslocar até a capital sergipana alegando
que os veículos estavam irregulares e que o motorista apresentava sinais
de embriaguez.
Infonet
Militares da RP acusados de motim depõem em fórum
Policiais acusados de motim comparecem a audiência
Motim: Amese quer apurar omissão da Polícia Militar
PMs acusados de motim prestam depoimentos
MP do Rio arquiva inquérito contra futuro comandante da Polícia Militar
RIO DE JANEIRO (Agência Brasil) - O
Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) arquivou ontem (8)
inquérito que apurava denúncia de usurpação da função pública por parte
do futuro comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel José Luís
Castro Menezes. O arquivamento ocorreu dois dias depois de Castro ter
sido escolhido pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano
Beltrame, para substituir o ex-comandante Erir Ribeiro Costa Filho. De
acordo com a assessoria do ministério, o arquivamento foi feito pela
promotora Vera Regina Almeida, da 8ª Promotoria de Investigação Penal,
“por inexistência de crimes”.
Costa Filho foi exonerado na terça-feira passada, mas o novo comandante ainda não assumiu o cargo oficialmente.
Outro inquérito que investigava a denúncia de abuso de autoridade por
parte de Castro foi arquivado em abril pela 43ª Vara Criminal, a pedido
do MP-RJ, segundo a assessoria.
Ambas as denúncias estão relacionadas à operação da PM no conjunto de
favelas do Caju, zona norte do Rio, em março passado, que foi chefiada
por Castro, na época chefe do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA). A
operação da PM nas favelas do Caju ocorreu em 15 de março e dez pessoas
tiveram a prisão temporária decretada pelo plantão judiciário com base
em investigação do Serviço Reservado do 1º CPA. Segundo inquérito da 17ª
Delegacia de Polícia, inocentes foram presos na operação e casas de
moradores foram invadidas indiscriminadamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário