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sábado, 10 de agosto de 2013

Extinto primeiro processo de militares acusados de motim

O primeiro deles foi extinto na última quinta-feira, 8
Policiais comparacem a audiências (Foto: Arquivo Infonet)
A justiça sergipana deu início à extinção dos processos de policiais militares acusados de fazer motim no período do Pré-Caju. A informação é do advogado de defesa Márlio Damaceno. O primeiro deles foi extinto na última quinta-feira, 8, junto a Justiça Militar (6ª Vara Criminal da Comarca de Aracaju). Os militares sergipanos que respondiam por crime de motim, por suposta participação em movimentos reivindicatórios, comemoram a decisão.
Segundo o advogado, esse o primeiro dos demais processos sofridos pelos policiais. “Essa anistia será feita de forma paulatina, pois a justiça está fazendo um levantamento nos processos. Até agora foi apenas um, mas somente nestes, havia 15 policiais sendo processados, acusados de motim. Os policiais não serão mais ouvidos e agora o processo será finalizado”, explicou Márlio.
O presidente da Amese, sargento Jorge Vieira, conta que os policiais estão felizes e que a Associação comemora a vitória, já que o sentimento dos trabalhadores é de dever cumprido. “Essa anistia veio para fazer justiça com os policias militares, porque todos são trabalhadores. A reivindicação foi de forma tranquila e pedimos o cumprimento da lei, só queremos melhorias. Estávamos na iminência de perder o emprego e a liberdade. Alguns policiais estavam depressivos e outros não podiam ser promovidos porque estavam respondendo aos processos. Então, essa anistia trouxe tranquilidade aos policiais. Todos que estavam envolvidos nesse processo já não respondem mais pelo suposto crime de motim. Foi um processo desgastante porque íamos pelo menos toda semana às audiências”, diz.
Os policiais militares estavam sendo acusados de fazer motim no período do Pré-Caju em 2011. Eles se negaram a se deslocar até a capital sergipana alegando que os veículos estavam irregulares e que o motorista apresentava sinais de embriaguez.
Infonet
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MP do Rio arquiva inquérito contra futuro comandante da Polícia Militar

RIO DE JANEIRO (Agência Brasil) - O Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) arquivou ontem (8) inquérito que apurava denúncia de usurpação da função pública por parte do futuro comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel José Luís Castro Menezes. O arquivamento ocorreu dois dias depois de Castro ter sido escolhido pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, para substituir o ex-comandante Erir Ribeiro Costa Filho. De acordo com a assessoria do ministério, o arquivamento foi feito pela promotora Vera Regina Almeida, da 8ª Promotoria de Investigação Penal, “por inexistência de crimes”.

Costa Filho foi exonerado na terça-feira passada, mas o novo comandante ainda não assumiu o cargo oficialmente.

Outro inquérito que investigava a denúncia de abuso de autoridade por parte de Castro foi arquivado em abril pela 43ª Vara Criminal, a pedido do MP-RJ, segundo a assessoria.

Ambas as denúncias estão relacionadas à operação da PM no conjunto de favelas do Caju, zona norte do Rio, em março passado, que foi chefiada por Castro, na época chefe do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA). A operação da PM nas favelas do Caju ocorreu em 15 de março e dez pessoas tiveram a prisão temporária decretada pelo plantão judiciário com base em investigação do Serviço Reservado do 1º CPA. Segundo inquérito da 17ª Delegacia de Polícia, inocentes foram presos na operação e casas de moradores foram invadidas indiscriminadamente.

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