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terça-feira, 9 de julho de 2013

Policiais Civis são contra a PEC 102 que trata da desmilitarização e unificação da PM com a PC

SINPOL é contra a UNIFICAÇÃO das POLICIAS

02/07/2013 - UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS 
Sinpol e entidades fazem gestão contra a PEC 102/11

SINPOL DF

02/07/2013 12:03
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02/07/2013 - UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS <br> Sinpol e entidades fazem gestão contra a PEC 102/11
Nesta semana voltou a ser discutida no Congresso Nacional a PEC 102/11, de autoria do Senador Blairo Maggi (PR/MT) que trata da unificação das polícias civis e militares. Caso aprovada a proposta, ficaria a cargo de cada governador, a decisão de implementar ou não a unificação, de forma definitiva. Para combater a aprovação da PEC, o vice-presidente do Sinpol, Luciano Marinho e o presidente da Feipol Centro Oeste Norte e diretor do Sinpol, Divinato da Consolação, entre outras autoridades, estiveram reunidos com a chefe de gabinete do Senador Waldemir Moka (PMDB/MS), que é o relator da matéria.
 “A PEC traz vantagens para uns e desvantagens para outros, mas percebemos que não proporciona qualquer tipo de melhoria, nem para o sistema de Segurança Pública, pelo modelo que se apresenta, tão pouco para os integrantes dessas polícias, excetuando aqueles que já estão no topo, de cada instituição, e teriam uma melhor condição de gestão. Mas, para a base, causaria grande prejuízo. Além disso, corre-se o risco de tornar as polícias em órgãos políticos, a serviço de governadores”, afirmou Luciano Marinho.
“Durante a reunião, informamos que esse tema já foi amplamente discutido pelas entidades de classe representativas das policiais civis do Brasil, num encontro nacional que aconteceu em março de 2012 e que foi rechaçado em sua integralidade, por 18 estados. O que pugnamos é que o Estado dê condições de trabalho, logística e pessoal para que cada instituição cumpra seu papel constitucional ao invés da unificação”, destacou o presidente da Feipol.
Ao final, a chefe de gabinete disse que posteriormente chamaria os presentes para ampliar o debate e que o conteúdo da reunião seria levado ao Senador Moka. Porém, disse que diante do dissenso e do conflito que já existe, acredita ser difícil a implementação da PEC ou seu encaminhamento. 
A reunião, que marcou o início das discussões com os principais atingidos por esta provável unificação contou ainda com a presença do vice-presidente da Feipol, Ernani Lucena e o diretor Theodoro Gonçalves; do presidente da Adepol Brasil, Paulo D’Almeida; do presidente do Sindepo, Benito Tiezzi; Coronel Miller, representando o Senador Blairo Maggi e ainda dois representantes do Senador Pedro Taques, além da chefe de gabinete do Senador Waldemir Moka, Ana Júlia.

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