Marçal fará audiência para Bombeiros e PMs debaterem a PEC 300
Aqiudauana News
Deputado
requereu à Mesa Diretora da Câmara Federal a realização de audiência
pública na Comissão de Constituição e Justiça para discutir a proposta
de piso nacional para policiais militares e bombeiros.
O
deputado federal Marçal Filho (PMDB) requereu à presidência da Câmara
Federal a realização de uma audiência pública na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) para debater a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC), número 300, que cria o piso nacional para os
policiais militares e bombeiros, a exemplo do que já ocorreu com os
professores. "Nesta semana, vamos receber milhares de policiais
militares e bombeiros militares em Brasília numa marcha em defesa da PEC
300 e na quarta-feira vamos realizar essa audiência pública na CCJ para
aparar arestas e colocar a proposta em votação o mais breve possível",
explica Marçal.
Marçal
Filho entende que a criação de um piso nacional é indispensável para
corrigir distorções como as que ocorrem hoje, onde os policiais
militares e bombeiros do Distrito Federal têm piso de R$ 4.700,00 e os
profissionais que realizam os mesmos serviços em Roraima têm piso de R$
801,40. "Enquanto a capital federal tem o maior salário, o Estado de
Roraima paga o pior, com o Mato Grosso do Sul ficando com o 20º pior
piso do Brasil, com R$ 1.950,00", ressalta o deputado que faz parte da
Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300.
Constantemente,
Marçal Filho tem se reunido com policiais e bombeiros de Mato Grosso do
Sul para discutir as estratégias que serão tomadas a fim de
sensibilizar o Congresso Nacional sobre a importância de se colocar a
proposta em votação. “Meu compromisso com essa proposta é irrenunciável,
inquestionável e inegociável, ou seja, defenderei o direito dos
policiais em ter um piso nacional mesmo contrariando os interesses do
governo”, afirma Marçal Filho. O deputado lembra que a PEC 300 foi
aprovada em primeiro turno ainda no mandato passado, quando ele foi o
primeiro parlamentar de Mato Grosso do Sul a abraçar a causa e um dos
principais defensores da proposta na Câmara Federal.
Marçal
Filho entende que os policiais precisam ser melhor remunerados,
sobretudo diante da atual escalada da violência. “São eles quem colocam
em risco a própria vida para garantir a nossa tranquilidade”, enfatiza.
"A equiparação nacional de salários já se mostrou eficaz no caso dos
professores que hoje possuem piso salarial unificado e defendo o mesmo
para os policiais, tendo os salários pagos pelo Distrito Federal como
referência para o piso nacional", argumenta o deputado.
Mesmo
compondo a base de sustentação do governo federal na Câmara dos
Deputados, Marçal Filho tem criticado as manobras para impedir que o
Congresso Nacional aprove a PEC 300. Alegando que a aprovação geraria
despesas extras de R$ 46 bilhões aos cofres públicos, o Palácio do
Planalto determinou que os líderes do governo na Câmara e no Senado
barrasse a votação do projeto, mas Marçal já deixou clara sua posição em
relação ao projeto. "Não vamos aceitar essa imposição, mesmo porque a
alegação de despesas extras não se justifica diante da necessidade de
pagar melhor quem coloca a própria vida em risco para defender a vida
dos outros", reclama. "Não é justo que, mesmo depois de aprovada em
primeiro turno, a PEC 300 siga emperrada na Câmara Federal e vamos
trabalhar para coloca-la em votação o mais breve possível", finaliza.
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