Realizada anualmente em uma cidade do
Nordeste, a Brazil National Tourism Mart (BNTM) tem como meta aproximar o
trade turístico nacional dos principais mercados internacionais para o
Brasil, com a proposta de intensificar o fluxo turístico no País,
especialmente na região Nordeste.
Essa mensagem foi bem repassada hoje
pelo secretário de Turismo de Pernambuco, Alberto Feitosa. Durante o
evento, que está sendo realizado no Centro de Convenções da Bahia e só
termina no próximo domingo, ele foi anunciado como o presidente eleito
da Fundação Comissão de Turismo Integrado (CTI Nordeste). No próximo
mês, será realizada uma reunião que o efetivará à frente do grupo até
2015.
Entre os planos do secretário no comando
da CTI Nordeste, está um trabalho que tem como objetivo fazer com que o
turismo não seja encarado de forma periférica. "Vamos cobrar isso do
governo federal, pois os Estados do Nordeste precisam ter um bom espaço
na cadeia produtiva do segmento", disse Feitosa.
Para mostrar a força da região
nacionalmente, ele cita pesquisa recente do Ministério do Turismo (MTur)
que revela como o Nordeste continua sendo a parte do País mais
procurada entre os brasileiros que pretendem viajar no primeiro semestre
deste ano. O levantamento, intitulado Sondagem do Consumidor - Intenção
de Viagem do Ministério do Turismo, mostrou que 50% dos entrevistados
apontam os Estados nordestinos como destino das próximas viagens.
"Isso é uma prova de que o Nordeste tem
potencial turístico. Por isso, precisamos aproveitar o diferencial que
temos para crescermos juntos." Como ações prioritárias na função de
presidente da CTI Nordeste, ele frisa que pretende criar um calendário
único de eventos da região. "Ao unificar as nossas festas como um só
produto, as chances são maiores para conseguirmos recursos através do
MTur, por exemplo", complementa Feitosa, que também planeja formatar um
curso de qualificação de mão de obra voltado para o destino.
"Além disso, precisamos padronizar um
roteiro de até 15 dias que congregue os nove Estados. Para isso, é
extramamente necessário buscarmos caminhos para regionalizarmos a malha
área. Esse é um dos nossos maiores desafios", finaliza Feitosa.
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