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sábado, 17 de novembro de 2012

A cantora Rita Lee oferece R$ 1.500,00 mil e quinhentos reais de idenização aos PMs ofendidos por ela no Show.

Sentença de Rita Lee deve sair até o dia 15 de dezembro, diz juíza de Sergipe

16 de Novembro de 2012 
A juíza Andrea Caldas Souza Lisa, do 7º Juizado Especial Cível do Fórum Desembargador Fernando Franco, em Aracaju, informou que a sentença da cantora Rita Lee sobre a confusão durante seu show na região metropolitana de Aracaju no dia 28 de janeiro deste ano, será proferida até o dia 15 de dezembro após a junção da cópia do vídeo do show gravado pela Secretaria de Estado da Cultura e a escala de policiais que trabalharam no evento realizado no município Barra dos Coqueiros. No dia 8 de novembro, Rita Lee participou de uma audiência com os militares no mesmo fórum e segundo a magistrada, a audiência foi tranquila e ocorreu conforme o previsto. “A cantora fez essas duas solicitações. Estamos aguardando o retorno das diligências com um prazo de 15 dias para o cumprimento. Com o retorno dessas respostas as partes têm o prazo de 5 dias para se manifestarem. Então até o meio de dezembro deveremos ter uma resposta”, acredita. Andréa Caldas acrescentou também que a cantora não tem mais obrigação de retornar a Aracaju. “Só era obrigatória a presença na audiência por conta do depoimento dela, mas como ela já foi ouvida, ela não precisa mais vir”, garante. Na ocasião, a cantora disse que está tranquila com o andamento do processo. “Fui muito bem tratada, todos muito bem educados. Então fiquei feliz em poder dizer que eu lamento o que aconteceu e que eu espero voltar a Aracaju não em uma situação desagradável assim, mas para fazer show mesmo, para botar a rapaziada para cima, pular e dançar”, afirmou. A juíza Andrea Caldas ouviu um representante dos 35 policiais que entraram com Ação Civil Indenizatória Moral e mais outros quatro militares a pedido da defesa da cantora. Rita Lee, o marido dela, uma funcionária que trabalhou no dia do show e a vereadora de Maceió (AL) , Heloísa Helena, testemunharam a favor da roqueira. “Foi improbidade inconsequente e inaceitável do aparato policial”, disse Heloísa que é amiga de Rita e a acompanhou no dia em que ela foi detida após supostamente xingar os militares que faziam a segurança do evento de ‘cachorros’ e ‘filhos da puta’. De acordo com Plínio Karlo, advogado dos militares, a defesa de Rita Lee alegou que os oficiais agiram com truculência utilizando-se de cassetetes e que provocaram a cantora ao fazerem gestos de prisão. “O que houve na verdade foi que a Polícia Militar estava fazendo um trabalho ostensivo garantindo a ordem pública dos foliões. A cantora se sentiu incomodada com a presença desses policiais que estavam só fazendo o trabalho deles”, argumenta Plínio. Cada um dos 35 policiais pede indenização de mais de R$ 24 mil, mas a defesa da roqueira se propôs a pagar R$ 1,5 mil para cada um dos requerentes e a soma total de R$ 40 mil juntando todos os processos. O show que a cantora fez no dia 28 de janeiro no Projeto Verão seria o último na carreira da roqueira, ela voltou atrás na decisão e continua nos palcos. “Ih, não foi dessa vez, mas quase”, finalizou Rita Lee. 

Fonte: G1/Blog Diniz K-9 /

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