| Coluna da quinta-feira | |||
Tensão nos quartéis Os comandos das polícias Militar e Civil, os chefes de regionais, delegados, enfim, todo o aparato repressor do Estado vem sofrendo nos últimos dias do ano uma carga de pressão nunca vista: a ordem do Governo, para ser cumprida a qualquer custo, é reduzir a taxa de homicídios. 2011 não pode fechar mais violento do que 2010 sob o risco de a popularidade do governador Eduardo Campos ser afetada. A tensão se dá por uma razão muito simples: para o Estado não aparecer na mídia com índice crescente na taxa de homicídios até sábado, último dia do ano, só podem ser contabilizados 39 mortos. Se passar disso, Pernambuco aparecerá nas manchetes como Estado em que a violência aumentou. E qual a consequência? Entra em descrédito o Pacto pela Vida, a menina dos olhos midiáticos do governador. Ontem, ocasionalmente, presenciei cenas de coronéis sofrendo verdadeiras torturas psicológicas. “Dêem tudo de si! Não podemos fechar 2011 em ordem crescente”, traduziu um desses coronéis a ordem recebida de um superior. Segundo levantamento oficial, a média de homicídios no Estado é de oito ocorrências/dia. Mas o Governo não está levando sorte. Há quatro dias, houve uma chacina na Macaxeira, tombando sem vida quatro pessoas. Mesmo se não houver mais nenhuma chacina, mantida a média histórica de oito crimes/dia, dificilmente Pernambuco fechará o ano com menos homicídios do que o mesmo período anterior. http://www.blogdomagno.com.br / |
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
E o Pacto Pela Vida, carro chefe para um vôo ao Palácio da Guanabara, vai resitir ?
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