Os policiais e bombeiros militares decidiram, nesta quinta-feira (29), durante assembleia realizada no Ginásio Poliesportivo da Parangaba, em Fortaleza, entrar em greve por tempo indeterminado. Os manifestantes estão acampados no Ginásio aguardando negociações com o governo.
Dessa forma, a categoria paralisa as atividades às vésperas do Réveillon. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Werisleik Pontes, disse em diversas entrevistas que o movimento é ilegal e que a greve não pode ser decretada.
Reivindicações
Os policiais e bombeiros reclamam da falta de efetivo para fazer a segurança em todo o Estado. Segundo Pedro Queiroz, presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares do Ceará (Aspramece), são mais de 14 mil policiais na folha, mas aproximadamente 7.400 estariam licenciados. O ideal, conforme a Associação, seriam 33.700 policiais; os dados seriam da ONU.
A categoria reivindica anistia dos policiais militares que estão respondendo processo administrativo. Os mesmos, foram transferidos de cargo após protestos contra o governo.
Os policiais pedem ainda promoção e assistência médica. A reivindicação principal, no entanto, é por melhores condições de trabalho, especialmente reajuste de salários.Continue lendo no Jangadeiro online:>>>>>>>>>>>>>>
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