Como a "Marcha da Maconha" no centro de São Paulo foi proibida na véspera pela justiça, os organizadores mudaram o nome para "marcha pela liberdade de expressão" e cerca de mil pessoas promoveram o ato na Avenida Paulista portando cartazes em favor da legalização do entorpecente neste sábado e a Polícia Militar usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que... desta vez por causa do gás, saíram de olhos vermelhos. Seis pessoas foram detidas e depois liberadas
Diferentemente do que aconteceu em São Paulo e ameaçada de não sair devido à atuação de políticos mais conservadores, a Marcha da Maconha realizada na tarde deste domingo, no Recife, transcorreu em clima pacífico.
Ao som das músicas de Bob Marley, cerca de 1.000 manifestantes tomaram as ruas do Recife Antigo. Com irreverência, usando cartazes e aos gritos de "Sou maconheiro, com orgulho", os favoráveis à legalização da droga chegaram até mesmo a protestar contra os altos preços da maconha.
Um dos manifestantes - que preferiu não se identificar - declarou que é usuário de maconha e que gostaria de não se expor ao perigo de ir a lugares obscuros para obter a droga.
De acordo com a Polícia Militar - que acompanhou o movimento -, os dirigentes da Marcha foram avisados que a manifestação não seria reprimida, mas se alguém fosse pego fumando maconha, seria preso.
Marcha contra as drogas
Na última semana, a Frente Parlamentar em Defesa da Vida, da Assembleia Legislativa, entrou com pedidos de suspensão da marcha ao Ministério Público de Pernambuco, alegando que o evento seria uma apologia às drogas.
Como os pedidos não surtiram efeito, a Frente organizou uma marcha de evangélicos contra as drogas que também reuniu cerca de 1.000 manifestantes, a poucos metros de onde foi realizada a Marcha da Maconha.
De acordo com a Polícia Militar, não houve confronto e não foram registradas ocorrências nos eventos.
Fonte:Marco Eusébio/ig/Marcha da Maconha/http://sargentoricardo.blogspot.com/
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