NOTÍCIAS EM ARCOVERDE: Agentes Penitenciários de Arcoverde Aderem a Paralisação do Sindicato da Categoria (SINDASP/ASPEPE).
DA ASPEPE: PARABÉNS A TODAS UNIDADES PELO MOVIMENTO EM MASSA.
Agentes Penitenciários do Estado de Pernambuco entram no seu segundo dia de greve, onde estão sendo realizados apenas os serviços essenciais, motivado pelo descumprimento de acordo assinado entre Governo e categoria em 2010, a mobilização será mantida até a próxima Quinta-feira dia 28 do corrente mês, quando haverá uma assembléia geral para avaliar o movimento e se a categoria permanece ou não em greve, logo em seguida sairão em passeata na capital.
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Estão sendo mantidos os serviços essenciais:
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1.Cumprimento de Alvará de Soltura;
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2. Mandado de Prisão e Recolhimento;
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3.Socorros, Emergências e outros serviços essenciais.
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Em Arcoverde, não poderia ser diferente, agentes aderiram ao movimento em conformidade com o comando de greve;
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O Comando do 3º BPM está deslocando parte de seu efetivo e viaturas para fazer as escoltas para audiências e julgamento, fragilizando ainda mais a segurança da sociedade arcoverdense.
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O Ministério Público posicionou-se antecipadamente dando parecer favorável e recomenda o reconhecimento ao direito legal dos Agentes de segurança Penitenciários à Isonomia salarial, uma vez que são cobrados como Policiais Civis/PE em relações as punições, o mesmo não ocorrendo com relação as vantagens pecuniárias (salariais).
NÃO FOI SÓ NO COTEL E SIM EM TODAS AS UNIDADES PRISIONAIS
TODAS UNIDADES FIZERAM O MESMO QUE O COTEL, ISTO É, PARARAM SUAS ATIVIDADES
Ontem, dia em que os agentes penitenciários do Estado realizaram apenas os serviços essenciais devido à uma paralisação de advertência, o funcionamento do Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, apresentou alterações. Lá, os atendimentos psicossociais não foram realizados, assim como foi proibida a entrega de roupas dos familiares aos detentos, por falta de mão de obra para fazer a triagem do material. De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário (Sindasp), Nivaldo Oliveira, a mobilização será mantida até a próxima quinta-feira, quando está programada uma assembleia e, provavelmente, uma passeata.
COMENTÁRIO DA ASPEPE
As unidades do Estado estão seguindo a mesma padronização do COTEL, por exemplo advogados só entram se a PM entrar junto com o gerente. Os agentes não trabalham neste serviço por não ser essencial. A categoria está obedecendo a decisão da Assembléia Geral.
NOTÍCIAS DA FOLHA DE PERNAMBUCO
Segundo o superintendente de Segurança Penitenciária, Francisco Duarte, os psicólogos e assistentes sociais não conseguiram trabalhar em algumas unidades devido à localização das salas de atendimento. “No Cotel, eles precisam dos agentes para chegar ao local de trabalho, que fica perto dos pavilhões. Mas estamos fazendo adaptações para que isso seja resolvido, como já foi feito na Barreto Campelo. Hoje (ontem) foi o primeiro dia e estamos fazendo os ajustes”, explicou.
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Por causa dessa mobilização, profissionais que trabalham nas unidades prisionais estão apreensivos com os dias de visita. Isso porque a averiguação realizada nos visitantes é atribuição dos agentes. Amanhã, por exemplo, ocorrem os primeiros encontros da semana. Para tranquilizar a todos, Francisco Duarte avisou que as visitas estão mantidas, em segurança. “A revista será feita por policiais militares masculinos e femininos, que foram acionados para fazer esse serviço durante os quatro dias de paralisação parcial dos agentes”, garantiu o coronel.
Além da revista nos visitantes, os policiais militares, que já fazem a guarda externa nas unidades, estão fazendo, desde ontem, a apresentação de presos à Justiça. Os agentes penitenciários realizarão, até a próxima quinta-feira, apenas os cumprimentos de alvará de soltura, mandado de prisão e recolhimento, além dos atendimentos de socorro e emergência, que são serviços essenciais.
MOBILIZAÇÃO
Segundo o presidente do Sindasp, Nivaldo Oliveira, a “operação padrão” está sendo feita para reivindicar um acordo firmado com o Governo do Estado, em 2010, e que, de acordo com ele, deveria ter entrado em vigor em março deste ano. “Queremos equiparação salarial com os policiais civis, pois somos regidos pelo mesmo estatuto deles. Ou seja, temos as mesmas obrigações e não temos os mesmos direitos. Além disso, queremos a continuidade do plano de cargos e carreiras”, disse Oliveira. De acordo com assessoria de Imprensa da Secretaria de Administração Estadual, nenhuma reunião foi marcada com a categoria nesta semana, mas as negociações estão abertas.
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