Cremepe prestaria melhores serviços a Pernambuco se agisse como instância de mediação
1- A crise por que passa o IML ocupou boa parte do tempo da sessão de hoje (22/03) da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
2- A bancada da Oposição, que está no seu papel, explorando as deficiências daquele órgão, e os deputados governistas dando explicações.
3- De concreto mesmo, até agora, sabe-se que o Instituto de Medicina Legal, neste e nos governos anteriores, sempre deixou muito a desejar.
4- Mas o fato de o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, ter vindo a público para declarar que o Governo do Estado já liberou uma verba de R$ 2 milhões para fazer uma reforma em suas instalações, foi um avanço.
5- O que é lamentável sobre todos os aspectos é a “politização” do IML por alguns agentes do Cremepe, que prestaria melhores serviços a Pernambuco se agisse como instância de mediação.
6- Simplesmente decretar intervenção no órgão, proibindo os médicos legistas de assinaram laudos, e autorizando que conste na necrópsia dos cadáveres morte por “causa desconhecida”, prejudicando a apuração de muitos assassinados por parte das Polícias Civil e Militar, não é a solução.
7- É legítimo que os médicos pressionem o poder público por melhores salários e condições de trabalho. Mas usar cadáveres insepultos para fortalecer este movimento é uma aberração.
8- É preciso respeitar a dor das famílias que querem sepultar seus entes queridos e não têm o corpo deles liberados por força de um movimento semigrevista.
9- Não se vê isso em nenhum lugar do mundo, nem mesmo em períodos de guerra.
10- Que o bom senso prevaleça e que o Cremepe, a Assembleia Legislativa e outras entidades insiram-se no problema como instâncias de mediação, e não para tocar-lhe fogo.
É isso aí.
http://maisab.globo.com/inaldosampaio / http://sargentoricardo.blogspot.com
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