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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Este fato trágico não pode cair no esquecimento, tem que haver uma apuração rigorosa e os culpados pelo incidente, tem que ser punidos exemplarmente, para que fatos como esse não volte nunca mais a acontecer entre as duas instituições policiais, ta mais que provado que houve um total despreparo de ambas as partes. Primeiro agente sabe que bandido não vai discutir com policiais alegando ser também policias, eles vam logo atirando, então coisa mais simples de se resolver, não querem se identificar, chama a coordenação deles e evita o confronto, depois desta confusão já fica difícil saber quem está certo e quem está errado.

DESABAFO DE UM POLICIAL - TENENTE AGREDIDO POR POLICIAIS CIVIS, DESABAFO DE QUEM ESTAVA NO LOCAL

Uma total vergonha e tamanho é o sentimento da tristeza.
Na data do dia 04 de fevereiro de 2011, sem duvidas foi um dia marcado historia, isto com o regramento da tamanha vergonha na contida da selvageria e estupidez de alguns policiais civis.
Tudo começou por volta da 18h00min, estávamos escalados de serviço no Tático Móvel 11585, quando recebemos uma mensagem via rede de rádio do CICOP:
“... Atenção a rede, assalto em andamento no Bairro Amazonas, segundo informações vários indivíduos armados após entrarem em uma academia de ginástica, efetuaram um disparo de arma de fogo e rederam pessoas que ali estão (...)”.
De pronto o Cpcia “Beta” empenhou uma viatura do setor e prontificou por dar cobertura, da mesma forma o Comando Tático 2º Ten. PM Neto, também manifestou dando ciência ao CICOP para empenhar o Tático Móvel 11585 e o Tático Comando na cobertura.
Estávamos alguns kilomentos do local, aproximadamente uns 18 km, sem questionamento iniciamos o deslocamento. Entretanto, ao passar alguns minutos o Cpcia “Beta” entrou na rede de rádio e transmitiu a seguinte mensagem:
“... As viaturas que estão deslocando para aqui podem cancelar o deslocamento, pois trata-se de uma operação da policia civil e tudo estar tranqüilo (...)”
Contudo, uma voz até então não identificada entrou na rede de rádio e disse:
“... Tomem cuidado, pois hoje pela manhã uma viatura do GER abordou esses indivíduos, os quais estavam em um veículo descaracterizado, com queixa de roubo no sistema, ocupado por policiais civis que não se identificaram e alegaram estar em uma operação policial, porem a CEPOC e a Coordenação do CICOP desconhece tal operação (...)”.
Estamos a poucos kilomentos do cenário, ou seja, uns 4 kilomentos e, de repente a Soldado patrulheira do Comando Tático passou por pedir prioridade narrando assim:
“... Copom prioridade Copom!!! Pegaram o Tenente, prioridade Copom!!! Socorro!!! Mande todas as viaturas para aqui (....)”.
Tamanho, cercava o desespero que rugia via rede de rádio, mas uma vez dei inicio na condução do inesperado, entrando e saindo entre as ruas cercadas de veículos, com uma viatura Blazer (sucateada), que às vezes a sirene funcionava e, as vezes simplesmente desligava, talvez  provavelmente por um mau contato na fiação.
Ao chegamos ao local, deparei com um quadro visual que apresentava umas três viaturas da policia civil, sendo essas caracterizadas contidas com a descrição DEOESP no logótipo,um pouco mais a frente varias pessoa as quais formavam um grande grupo de números, parecendo ser pessoas curiosas com aquilo estava ocorrendo.
Assim que parei a Viatura Tático Móvel e desembarcamos, vamos de encontro ao grupo de pessoas e sem sabemos que estava nos esperando, formos surpreendido com uma recepção calorosa, ou seja, aquelas pessoas que somavam aproximadamente uma 40 no todo virou e veio de encontro conosco, eram todos policiais civis que estavam com suas armas (pistolas semi – automáticas e metralhadoras) e sem qualquer que seja os meios justificadores, passaram por nos agredir, apontado varias armas em nossa direção e com gritos de ameaças diziam:
“... vão vocês todos embora, seus PMs filho da putas, saiam daqui (...)”
Dentre estes me lembro bem de um que estava no meio daquela multidão, trajando camisa com listas vermelhas e azuis na horizontal, calça jeans e boné na cor preta, aproximadamente 1.80 de altura, com clara e olhos azuis ao seu lado outro individuo com descrição pessoal semelhante que após informações colhida descobrir que trata-se por serem irmão gêmeos e, sem qualquer justificativa esse policial desferiu uma coroada no meu peito o outro com a ajuda de alguns, passaram por agredir o Cabo PM Hebert  Carneiro que sem qualquer meio de defesa não resistiu e caiu por sobre um veículo, sendo auxiliado no socorro, por um detive do DEOESP, pessoa que é conhecida nossa, morador no Bairro Mangueira e que foi criado conosco, esse policial civil pediu aos demais que parassem com aquilo, pois todos ali eram iguais, ou seja, policiais.
Registra-se que a vergonha maior foi ver vários PMs os quais se dividiam em pequenos grupos onde formavam números de 5 a 8 militares os quais assistiam tudo e não faziam nada demonstrando um total despreparo ou melhor uma total covardia para com as agressões que sofremos naquele instante, ou seja, uma verdadeira vergonha.
Todavia, a situação foi ficando cada vez mais critica, e em poucos instantes chegava mais guarnições da PMs, sendo que nosso numero, passou por ser maior que o contingente dos policiais civis.
Naquele momento, pode ver o Tenente Neto (Comando Tático), encostado na viatura do Comando, ao lado desta uma viatura do DEOESP com xadrez (cofre) aberto, por um policial civil que segura à tampa e aos gritos dizia:
“... Coloca este safado aqui, vão levá-lo e montras a ele que é que manda aqui doutor (...)”
Ao meu lado estava o Cb PM Fernandes que de mediato advertiu o policial:
“... Para com isto, feche essa tampa ninguém vai tirar o Tenente daqui (...)”.
Ao chegar próximo ao Tenente Neto, pude ver, uma das priscila estava arrebentada e faltava um dos calão (passadeira) com a estrela de identificação de 2º Tem. PM, seus lábios com edema (roxo), entre os dentes havia um sangramento, os olhos lagrimejados, e o pior com as mãos para a frente, apresentava um par de algema entre seus pulsos já inchados e, os dedos polegar esquerdo, e dedo mínimo direito com escoriações e sangramentos, um individuo com trajes sociais (camisa de linho vermelha e calça de brim cinza) segurava o braço esquerdo do Ten. Neto e dizia:
“... fique quieto, pois você não vai sair daqui (...)”.
Não pude conter em ver um irmão de farda naquela situação, e mesmo sem saber o havia ocorrido para tal razão perguntei ao Tenente o que havia feito consigo e porque estava algemado era nítido por perceber que o Oficial apresentava um quadro conturbado, provavelmente por ter sofrido uma falta de oxigenação no cérebro, o famoso “apaga” advindo um golpe de mata leão (gravata), diante daquela situação, pedir aquele senhor que tirasse a mão do braço do Tenente e da mesma forma retirasse as algemas, tendo como resposta negativa:
“... não vou tirar, pois ele está preso e, eu não tenho as chaves (...)”.
Contudo, o Tenente percebeu seus sentidos e me disse:
“... Marteleto, eu tenho uma chave no meu bolso direito da candôla (...)”.
Não pensei duas vezes, pegue a chave da algema no bolso do Tenente e fui tirar as algemas, quando fazia um senhor que estava ao meu lado esquerdo tentou impedir segurando meu anti -braço direito e falando:
“... não faça isto, ele estar preso (...) ”.
Sem dar muita atenção para aquela fala, exclamei e pedi aquele senhor que retirasse sua mão de mim, isto olhando dentro de seus olhos e, assim este vez, o que não me impediu de retirar as algemas dos braços do Tenente.
Na seqüência dos atos, o Tenente foi recobrando seus sentidos e me disse:
“... Marteleto, pegaram minha arma (pistola .40) e, meu telefone celular (...)”.
O Soldado PM Caetano (motorista do Tático Comando) se apresentou com uma arma portando do tipo pistola a qual estava com o Tenente e disse:
“... Aqui esta a sua arma Tenente, eu consegui retira-la do poder de um policial civil que havia pegado do senhor quando vários outros estavam lhe agredindo fisicamente, agora quanto ao telefone celular do senhor eu não sei quem foi quem pegou (...)”.
A situação formada já quantia varias viaturas da PM e da policia civil entre as pessoas somavam um numero de umas trezentas, sendo estas policiais civis, militares e curioso, no céu sobrevoavam dois helicópteros sendo um da PM e o outro da imprensa (TV Recor), estava um caos e graça a deus não ocorreu uma fatalidade.
Pelo fato de não ter visto o senhor Comandante do Btl decidi ligar para este e reportar o ocorrido, sendo, atendido com sua pronta resposta onde passado poucos minutos também esteve ao local, naquele momento em que conversava no telefone com senhor Comandante do Btl, deu iniciou a uma nova confusão sendo que policiais civis atracaram com um agente da P/2 tentando subtrair deste uma câmera filmadora, objeto o qual era utilizado pelo agente nas filmagem no palco daquele Cesário, a posteriore fui informado por militares que policiais civis subtraíram a arma de folga que o agente portava.
Mas, o ato não acabava um dos policiais civil, aparentemente um quarenta e quatro anos de idade, de cor clara, com barba estilo cavanhaque e sacou duas pistolas para o alto e diziam aos gritos:
 “... Seus PMs, desgraçados, filhos da puta, hoje eu bebo o seu sangue (...)”.
Outros policiais civis cercaram e contiveram por alguns instantes, ocasião que um cinegrafista e um jornalista da Rede Recor chegaram e novamente este policial civil na frente da câmera da imprensa sacou as duas arma de fogo do tipo pistolas – semi - automáticas, exibia estas para o alto e batia sobre seu peito dizendo:
“... Eu estou trabalhando!!!!(...).
Logo em seguida foi contido novamente por seus parceiros que levaram para uma viatura da policia civil que estava estacionada, onde entrou e passou a dar gargalhada com seu estado ironia. Sem duvidas este policial estava querendo provocar um estopim, era o pivôs do cenário daquele caos e também segundo informações foi este quem ajudou a agredir o Tenente, seu teatro feito só demonstra um total despreparo técnico para com as atividades de serviço policial, ao certo as providências por parte da Corregedoria da Policia Civil devem ser tomadas a inteiro rigor contra ao mesmo.
Com a chegada do senhor Capitão PM Alvimar munido com exemplar experiência técnica fez por determinar que todos os militares se retirassem dali, sem duvidas esta foi à melhor solução, pois caso contrário, alguém poderia ser uma vítima fatal.
Portanto, essas entre outras são as causas do desabafo deste Solado de Polícia Militar, narrando parte daquilo que presenciou e tomou conhecimento naquele dia e, por fim resta ainda antecipar aos senhores que a razão de todo este fato resume ao modo da uma mesquinha vaidade contida por um delegado de policia civil que quando foi abordado pelo senhor Tenente Neto não quis se identifica e, para justificar a situação da selvageria e demais corvádia orquestrada em desfavor da pessoa do senhor Tenente Neto, dizia que o oficial em epigrafe tomou sua carteira de policia e jogou no chão.
Espero que essas, entre linhas chegue as autoridade e estas possa portando cumprir os mecanismos previstos por Lei, onde dentro do critério da legitimidade prevista venha punir aqueles que deram causa ao ato, pois foi por pouco que não ocorreu uma tragédia naquele local. Coloco-me a disposição caso necessitem, pois covarde maior que se cala fica em silencio e nada faz.
Belo Horizonte, 04 de fevereiro de 2011.

Editorial do Blog do cabo Fernando:/ http://sargentoricardo.blogspot.com

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