
História contada por um policial militar mostra que a madrugada em um presídio nem sempre é a monotonia que parece.Por: Redação/ParaibaemQAP
Em quase todos os presídios, os policiais militares que fazem a vigilância nas guaritas sentem uma espécie de ‘solidão’ no local onde, geralmente, contam com a companhia apenas de um fuzil.
E quando se trata de uma escala em que o policial sobe à guarita durante a madrugada, a sensação de monotonia piora.
No entanto, um militar que contou parte dessa experiência ao ParaibaemQAP narrou uma história, no mínimo, engraçada.
Carente de opção nas conhecidas madrugadas frias de Campina Grande, esse policial disse que, vez por outra, seu olhar se desprende um pouco do muro prisional por ele vigiado, para acompanhar o vôo rasante e certeiro de uma coruja que ‘mora’ no presídio onde ele trabalha.
Paciente e implacável, a ave espera o momento certo para capturar uma presa indesejável a qualquer ser humano.
“São os ratos que saem das suas tocas para procurar comidas à noite, na área interna do presídio. Como eles são bem grandes e em grupos numerosos, a coruja não tem muito trabalho para pegá-los com suas garras”, relatou o guariteiro.
A cada manhã, os agentes penitenciários podem constatar a veracidade da história contada pelo policial. A imagem que ilustra esta matéria, por exemplo, é um dos vários buracos feitos por ratos no pátio do presídio. Ela foi registrada pelo ParaibaemQAP, no comecinho de uma manhã qualquer.
“Só não sei se o rato conseguiu escapar da coruja e voltar à sua casa”, brincou um funcionário do presídio.
Texto: ParaibaemQAPFoto: ParaibaemQAP
Copiado de: http://www.paraibaemqap.com.br/diversos_destaque.php?id=596 20DEZ 10:28
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