Cláudia Galvão
O comandante da Polícia Militar de Alagoas, coronel Dário César, recomendou a expulsão do capitão PM Antonio Marcos da Rocha Lima, o capitão Rocha Lima. Segundo a assessoria de comunicação da corporação, o pedido de expulsão se dá pelo fato do militar, em 18 anos de serviço, responder a 20 procedimentos administrativos por questões que vão de estupro, desordens em locais públicos, associação para o tráfico e extorsão e formação de quadrilha.
Ainda segundo a Polícia Militar, Rocha Lima já teria sido condenado a prisões em 1995, 1998, 1999 e 2004. O pedido de expulsão é embasado, ainda, pelo comportamento do militar, que segundo a corporação, costuma ‘ frequentar lugares impróprios para um oficial de polícia, acompanhado de pessoas associadas à prática de crimes’. O relatório cita suposto relacionamento de Rocha Lima com o ex-sargento Medeiros, Alan Costa Lima e Miguel Rocha Neto, este último transferido para presídio de segurança máxima.
Todas as informações constam nos autos do Conselho de Justificação e foram encaminhadas ao Tribunal de Justiça de Alagoas, que após se pronunciar será enviado ao Governo do Estado para a publicação da demissão no Diário Oficial do Estado (DOE).
Rocha Lima foi preso em junho deste ano por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital, a pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc). Desta vez, o oficial foi acusado de fazer apologia à violência na cidade de União dos Palmares, onde destacava no 2º BPM.
O capitão alegou, à época, inocência e negou as acusações. De acordo com o Gecoc, o subcomandante já estava sendo investigado pelo Ministério Público Estadual. Quanto às demais acusações, em entrevistas à imprensa, o militar negou os crimes e alegou ter cometido transgressões por enfrentar problemas com o alcoolismo. O militar garantiu, inclusive, que se submetera a tratamento. Atualmente, o oficial está em liberdade por determinação judicial.
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