Taxista salva vida de policial na 'Esquina do Medo' no Rio de janeiro!
18 de Novembro de 2010
Um taxista viveu um dia de herói na data do seu aniversário de 53 anos, comemorado segunda-feira. À tarde, ele salvou a vida do sargento Heliomar Ribeiro dos Santos Silva, que agonizava no asfalto da favela do Jacarezinho depois de ser baleado por um bonde de cerca de 20 bandidos, que carregavam fuzis em carros e motos no cruzamento da Avenida dos Democráticos com a Dom Hélder Câmara. A viatura do 22º BPM (Maré), ocupada pelo policial, foi metralhada pelos criminosos. O cabo Antonio Augusto Valente Gradim, que estava dirigindo, bateu num poste e foi baleado no braço direito, mas fugiu. O sargento Heliomar, atingido no braço esquerdo e de raspão na nuca, caiu ao ser baleado também no pé esquerdo, quando saía da viatura. E só escapou da morte porque o taxista o socorreu justo na hora em que um ônibus parou na frente, impedindo o acesso dos bandidos.
Dívida de gratidão
O taxista diz ter uma dívida de gratidão com a PM desde 2001, quando foi retirado do porta-malas do táxi, depois de ser assaltado por dois homens armados. Em 2007, teve a primeira chance de retribuir ao dar carona a um PM que estava no meio de um tiroteio na Rocinha, em São Conrado. Mas o resgate do sargento Heliomar foi o momento mais arriscado desde que começou a trabalhar como taxista, há 16 anos. A viatura acabara de ser metralhada quando ele viu o PM no chão, pedindo ajuda. Enquanto os outros carros fugiam do local, o taxista decidiu tomar uma atitude. — Eles (bandidos) passam por ali todo dia. Mas nunca tem viatura, porque é uma das favelas mais perigosas do Rio. Tive sangue frio, porque percebi que poderia salvar a vida de uma pessoa que só estava cumprindo o seu dever. Se não fizesse nada, o policial iria morrer. Os dois policiais atingidos no tiroteio estão em observação no Hospital da PM. Heliomar, operado na madrugada de ontem, sofreu fratura exposta no braço esquerdo e teve o dedão do pé esquerdo amputado. Jorge Antônio da Rosa, de 41 anos, que estava no local conhecido como “Esquina do Medo”, morreu ao ser atingido por uma bala perdida no tiroteio. Com a fuga, os bandidos levaram duas armas e as carteiras dos PMs, que ficaram no carro.
‘Ele ama o que faz’
Com dificuldade, o sargento Heliomar segurava o garfo para comer, enquanto descansava na enfermaria do Hospital da PM, ontem à tarde. Na cama ao lado, estava o cabo Antônio, que também viu a morte de perto ao cruzar com o bonde. Depois de comer filé de frango, arroz, feijão e salada, o sargento recebeu a ajuda da mulher, a dona de casa Cristiane Santos Silva, de 36 anos. Ela serviu gelatina na boca do marido, que teve o braço e o pé esquerdo engessados depois da operação. Apesar do trauma, o sargento, que está há dez anos na corporação, já pensa em voltar ao trabalho. — Tô rezando por isso. Ele ama o que faz — diz ela. Quando recebeu a notícia de que o marido tinha sido baleado, anteontem, Cristiane não pôde chorar, porque estava com a filha de 2 anos e 8 meses no colo. Só conseguiu fazer isso depois de deixá-la na casa de uma vizinha. Aflita, só viu o marido por cinco minutos às 02:00 hs. de ontem, depois da operação: — Dei um beijo na testa dele e disse: “continue lutando”. Aprendi essa frase com ele.
www.deltapapamike24horas.blogspot.com
Fonte: Blog Delta Papamike Noticiário Eletrônico Policial/Blog Diniz K-9
Um taxista viveu um dia de herói na data do seu aniversário de 53 anos, comemorado segunda-feira. À tarde, ele salvou a vida do sargento Heliomar Ribeiro dos Santos Silva, que agonizava no asfalto da favela do Jacarezinho depois de ser baleado por um bonde de cerca de 20 bandidos, que carregavam fuzis em carros e motos no cruzamento da Avenida dos Democráticos com a Dom Hélder Câmara. A viatura do 22º BPM (Maré), ocupada pelo policial, foi metralhada pelos criminosos. O cabo Antonio Augusto Valente Gradim, que estava dirigindo, bateu num poste e foi baleado no braço direito, mas fugiu. O sargento Heliomar, atingido no braço esquerdo e de raspão na nuca, caiu ao ser baleado também no pé esquerdo, quando saía da viatura. E só escapou da morte porque o taxista o socorreu justo na hora em que um ônibus parou na frente, impedindo o acesso dos bandidos.
Dívida de gratidão
O taxista diz ter uma dívida de gratidão com a PM desde 2001, quando foi retirado do porta-malas do táxi, depois de ser assaltado por dois homens armados. Em 2007, teve a primeira chance de retribuir ao dar carona a um PM que estava no meio de um tiroteio na Rocinha, em São Conrado. Mas o resgate do sargento Heliomar foi o momento mais arriscado desde que começou a trabalhar como taxista, há 16 anos. A viatura acabara de ser metralhada quando ele viu o PM no chão, pedindo ajuda. Enquanto os outros carros fugiam do local, o taxista decidiu tomar uma atitude. — Eles (bandidos) passam por ali todo dia. Mas nunca tem viatura, porque é uma das favelas mais perigosas do Rio. Tive sangue frio, porque percebi que poderia salvar a vida de uma pessoa que só estava cumprindo o seu dever. Se não fizesse nada, o policial iria morrer. Os dois policiais atingidos no tiroteio estão em observação no Hospital da PM. Heliomar, operado na madrugada de ontem, sofreu fratura exposta no braço esquerdo e teve o dedão do pé esquerdo amputado. Jorge Antônio da Rosa, de 41 anos, que estava no local conhecido como “Esquina do Medo”, morreu ao ser atingido por uma bala perdida no tiroteio. Com a fuga, os bandidos levaram duas armas e as carteiras dos PMs, que ficaram no carro.
‘Ele ama o que faz’
Com dificuldade, o sargento Heliomar segurava o garfo para comer, enquanto descansava na enfermaria do Hospital da PM, ontem à tarde. Na cama ao lado, estava o cabo Antônio, que também viu a morte de perto ao cruzar com o bonde. Depois de comer filé de frango, arroz, feijão e salada, o sargento recebeu a ajuda da mulher, a dona de casa Cristiane Santos Silva, de 36 anos. Ela serviu gelatina na boca do marido, que teve o braço e o pé esquerdo engessados depois da operação. Apesar do trauma, o sargento, que está há dez anos na corporação, já pensa em voltar ao trabalho. — Tô rezando por isso. Ele ama o que faz — diz ela. Quando recebeu a notícia de que o marido tinha sido baleado, anteontem, Cristiane não pôde chorar, porque estava com a filha de 2 anos e 8 meses no colo. Só conseguiu fazer isso depois de deixá-la na casa de uma vizinha. Aflita, só viu o marido por cinco minutos às 02:00 hs. de ontem, depois da operação: — Dei um beijo na testa dele e disse: “continue lutando”. Aprendi essa frase com ele.
www.deltapapamike24horas.blogspot.com
Fonte: Blog Delta Papamike Noticiário Eletrônico Policial/Blog Diniz K-9
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