Cansados
de serem explorados, os guardas patrimoniais vão às ruas, na luta em defesa dos nossos direitos. A Associação de Praças de
Pernambuco (ASPRA – PE) preocupada com a situação da categoria e sai na
frente em apoio a esses policiais e bombeiros militares. Chega de ser
mão de obra barata na mão do Governo do Estado. Chega de Exploração! No
próximo dia 11 de agosto, grande concentração na assembleia legislativa a
partir das 10h da manhã. Contamos com a participação de todos. Sem luta
não há conquista!
“Há oito anos não temos reajuste da
gratificação da Guarda patrimonial. Ganhamos menos que um salário
mínimo. Enquanto isso, pagam R$ 4.050,00 a um vigilante de empresa
privada”, questiona o presidente da ASPRA – PE, José Roberto Vieira. A
Guarda Patrimonial é composta por policiais e bombeiros militares
aposentados que são aproveitados pelo Governo do Estado para a segurança
do patrimônio e até, pasmem, para segurança de cadeias e presídios.
Não
é função dos guardas estar em presídios mas são aproveitados para quase
tudo. Segurança de quartéis, Casa Militar, Tribunal de Justiça,
núcleos. “Somos mão de obra qualificada, fardada e experiente.
Infelizmente, não querem pagar o que temos direito. Nos tratam quase
como escravos, pagando uma mixaria!”, conclui José Roberto. A ASPRA –
PE já encaminhou documento ao Governo do Estado, Secretaria de
Administração e Comando Geral questionando o tratamento dado a esses
PMs e BMs.
Nossas reivindicações:
- O soldo de um soldado
- Gratificação de Risco de Vida nos mesmos moldes que é pago a um militar da ativa
- Escala de serviço 24X72 ou 12x36, conforme a lei Complementar n° 169 de 20 de maio de 2011
- Condições dignas de trabalho
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