A Associação de Praças dos
Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE) está preocupada em defender
a liberdade de expressão e garantir os direitos fundamentais da tropa. A
Constituição Federal, no seu artigo 5º, é clara: ninguém será obrigado a fazer
ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Além disso, é livre a
manifestação de pensamento.
Sendo assim, é direito do
policial ou bombeiro militar não conceder entrevista a qualquer meio de
comunicação. A campanha foi iniciada em São Paulo e tomou conta de todo o
Brasil, por uma razão muito simples: alguns jornalistas ou empresas de
comunicação estão explorando indevidamente a imagem do PM ou BM, os colocando
muitas vezes em risco, seja nas ruas ou dentro das Corporações, possibilitando
o risco de punições administrativas.
Diz um ditado popular que “paga o
justo pelo pecador”, ou seja, por conta de alguns jornalistas não muito éticos,
a revolta disseminou e foi generalizada. A ideia não é atacar ninguém
diretamente, portanto, não é justo que a imagem dos policiais e bombeiros sejam
afetadas. A campanha é um alerta para o exercício de um importante palavra:
respeito. É preciso que a imprensa tenha mais respeito ao trabalho dos PMs e
BMs para que ela volte a ser respeitada.
Existem dezenas de programas
televisivos no Brasil todo que ganham destaque com o foco no que eles chamam de
“jornalismo policial e investigativo”. No entanto, o que temos visto nos
últimos dias é um destaque total ao que a bandidagem tem realizado. Só
apresentam a polícia ou o bombeiro de maneira negativa. Tal fato, além de super
valorizar a malandragem, vem colaborando com o aumento da violência e com a
desmoralização do trabalho policial.
Ao invés da imprensa atacar os
policiais e bombeiros militares, ela deveria era fazer uma reflexão quanto ao
seu papel na sociedade. Que tal reformular esses programas? Que tal olhar a
polícia com outros olhos e buscar entender como ela funciona e porque age de
tal forma em determinados momentos? Vamos ouvir mais as associações, destacar
mais as necessidades da tropa, suas carências?
O momento é de reflexão e de
respeito. Muito respeito.
A Diretoria
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