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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Aprovados no concurso da PM pressionam Governo de Pernambuco

por Mônia Ramos 28 de Janeiro de 2015 às 10:23
categoria: Cotidiano
Cansados de esperar, aprovados no concurso da Polícia Militar de Pernambuco pressionam o Governo do Estado a convocá-los para seus cargos. Cerca de 100 mil inscritos concorreram a 2.100 vagas no concurso de 2000.
Há 4 anos, eles aguardam a convocação. Em meio a expectativa já realizaram algumas manifestações com o intuito de chamar a atenção da Secretaria de Planejamento de Pernambuco, já que segundo o edital do concurso, o prazo para convocação encerrará no dia 18 de fevereiro deste ano.
Em recente entrevista a nossa reportagem, o Secretário de Planejamento Danilo Cabral assegurou que a prioridade do Governador Paulo Câmara (PSB) é convocar os aprovados do último concurso. “O Governador já determinou a contratação não só de policiais, mas também autorizou que fossem chamados todos os remanescentes previstos e possíveis do concurso da PM, então agora em fevereiro vamos colocar mais mil novos homens para o ingresso da PM respondendo a demanda que ainda temos de necessidade de pessoal e ao mesmo tempo já autorizou o lançamento de outro edital para a reposição de novos quadros”, garantiu.
Iojenes Moisés, um dos aprovados, disse estar aflito com a condução do processo de convocação. “O concurso foi homologado dia 18 de fevereiro de 2011 e vence agora. Já tivemos diversos diálogos com o Governo, que garantiu a convocação, no entanto, até o presente momento não tem nada concreto, apenas especulações”.
Franklin Siqueira pontua a mesma preocupação. “A peleja não é só da gente que quer ser contratado, mas a sociedade petrolinense quer ter uma sensação melhor de segurança porque o que a gente mais escuta é notícia de homicídio e aumento de casos de violência”.
Por telefone da cidade de Caruaru, Carlos Santos, relatou a necessidade de ampliação do efetivo policial em todo o Estado. “Vemos aqui apenas três policiais por bairro, isso demonstra a necessidade de nos convocar. Primeiro é preciso nos convocar para depois abrir um novo concurso”, disse.

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