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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sargento Diretor da Associação dos Militares do Estado de Sergipe é punido por ter supostamente repassado para a imprensa de que viaturas do Batalhão de Choque estariam sem licenciamento. Ou seja ele tem que ver mas tem que ficar calado! é o famoso "Manda quem pode obedece quem tem juízo".

Sargento Alexinaldo é punido pelo comanda da policia militar


O diretor e membro do Conselho Fiscal da AMESE, Sargento Alexinaldo Santos Borges, foi punido pelo Comando da PMSE, com impedimento, conforme consta do B.G.O. da corporação publicado nesta terça-feira, dia 03, por ter supostamente repassado para a imprensa de que viaturas do Batalhão de Choque estariam sem licenciamento.

Ocorre que, lamentavelmente, os fatos não foram apurados a fundo, pois o Dr. Márlio Damasceno, foi testemunhas no fato e relatou que tal informação de que algumas viaturas do Batalhão de Choque estavam sem o devido licenciamento, na verdade fora repassada por um tenente do Batalhão de Choque, cujo nome foi declinado nos autos, e não pelo Sargento Alexinaldo.  Em seu depoimento o Dr. Márlio inclusive citou os dias e o telefone do qual o tenente ligou para a sua pessoa, colocando inclusive seu sigilo telefônico à disposição do encarregado, bem como, se dispôs a uma acareação com o tenente, porém, não se sabe por qual motivo, tal acareação não foi feita.

No procedimento também foi ouvido o jornalista Munir Darrage, do site Faxaju, o qual afirmou categoricamente que as informações obtidas e publicadas no referido site não foram repassadas pelo Sargento Alexinaldo e que presenciou uma conversa do Dr. Márlio Damasceno com o tenente do Batalhão de Choque, no restaurante Água na Boca, situado na Avenida Maranhão, onde o oficial estava preocupado do advogado depor contra a sua pessoa e relatar todo o fato como havia realmente ocorrido, o que foi efetivamente feito.

Ao tomar ciência da punição, o Dr. Márlio Damasceno disse:  lamento a posição do Comando da PMSE, que puniu o sargento sem sequer fazer uma acareação da sua pessoa com o tenente do Batalhão de Choque que lhe passou a informação, pois, quando o fato veio a tona, o tenente se preocupou em acusar o sargento, porém, na verdade quem me repassou a informação de que algumas viaturas do Choque estavam sem licenciamento foi o próprio tenente e não o sargento, por isso não entendo porque não fizeram uma acareação entre eu e o tenente.  Será que estavam com medo de apurar a VERDADE?  No dia em que o tenente me passou a informação cheguei inclusive a ligar para o sargento, porém o mesmo informou que nada sabia da situação.  O que vejo agora, infelizmente, na minha ótica, é o justo pagar pelo pecador. Esclareço que não fui dedo duro do tenente, mas só depus relatando a verdade, em virtude do oficial, quando o fato foi abordado pela imprensa, ter acusado o sargento de ter repassado tal informação, o que jamais ocorreu.

Desde o início da investigação do fato, o Dr. Márlio esclareceu que o objetivo da informação nunca fora publicar na imprensa e sim, utilizar tal fato como defesa de policiais militares, que à época estavam respondendo processo criminal perante a Justiça Militar por se recusarem a dirigir viaturas sem licenciamento.

A assessoria jurídica da AMESE buscará o remédio jurídico competente para assegurar ao associado e diretor da entidade, a suspensão da punição aplicada.

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