Sargento Alexinaldo é punido pelo comanda da policia militar
O
diretor e membro do Conselho Fiscal da AMESE, Sargento Alexinaldo Santos
Borges, foi punido pelo Comando da PMSE, com impedimento, conforme
consta do B.G.O. da corporação publicado nesta terça-feira, dia 03, por
ter supostamente repassado para a imprensa de que viaturas do Batalhão
de Choque estariam sem licenciamento.
Ocorre
que, lamentavelmente, os fatos não foram apurados a fundo, pois o Dr.
Márlio Damasceno, foi testemunhas no fato e relatou que tal informação
de que algumas viaturas do Batalhão de Choque estavam sem o devido
licenciamento, na verdade fora repassada por um tenente do Batalhão de
Choque, cujo nome foi declinado nos autos, e não pelo Sargento
Alexinaldo. Em seu depoimento o Dr. Márlio inclusive citou os dias e o
telefone do qual o tenente ligou para a sua pessoa, colocando inclusive
seu sigilo telefônico à disposição do encarregado, bem como, se dispôs a
uma acareação com o tenente, porém, não se sabe por qual motivo, tal
acareação não foi feita.
No
procedimento também foi ouvido o jornalista Munir Darrage, do site
Faxaju, o qual afirmou categoricamente que as informações obtidas e
publicadas no referido site não foram repassadas pelo Sargento
Alexinaldo e que presenciou uma conversa do Dr. Márlio Damasceno com o
tenente do Batalhão de Choque, no restaurante Água na Boca, situado na
Avenida Maranhão, onde o oficial estava preocupado do advogado depor
contra a sua pessoa e relatar todo o fato como havia realmente ocorrido,
o que foi efetivamente feito.
Ao
tomar ciência da punição, o Dr. Márlio Damasceno disse: lamento a
posição do Comando da PMSE, que puniu o sargento sem sequer fazer uma
acareação da sua pessoa com o tenente do Batalhão de Choque que lhe
passou a informação, pois, quando o fato veio a tona, o tenente se
preocupou em acusar o sargento, porém, na verdade quem me repassou a
informação de que algumas viaturas do Choque estavam sem licenciamento
foi o próprio tenente e não o sargento, por isso não entendo porque não
fizeram uma acareação entre eu e o tenente. Será que estavam com medo
de apurar a VERDADE? No dia em que o tenente me passou a informação
cheguei inclusive a ligar para o sargento, porém o mesmo informou que
nada sabia da situação. O que vejo agora, infelizmente, na minha ótica,
é o justo pagar pelo pecador. Esclareço que não fui dedo duro do
tenente, mas só depus relatando a verdade, em virtude do oficial, quando
o fato foi abordado pela imprensa, ter acusado o sargento de ter
repassado tal informação, o que jamais ocorreu.
Desde o início da investigação do fato, o Dr. Márlio esclareceu que o objetivo da informação nunca fora publicar na imprensa e sim, utilizar tal fato como defesa de policiais militares, que à época estavam respondendo processo criminal perante a Justiça Militar por se recusarem a dirigir viaturas sem licenciamento.
Desde o início da investigação do fato, o Dr. Márlio esclareceu que o objetivo da informação nunca fora publicar na imprensa e sim, utilizar tal fato como defesa de policiais militares, que à época estavam respondendo processo criminal perante a Justiça Militar por se recusarem a dirigir viaturas sem licenciamento.
A
assessoria jurídica da AMESE buscará o remédio jurídico competente para
assegurar ao associado e diretor da entidade, a suspensão da punição
aplicada.
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