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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Lembre-se, isso pode acontecer com qualquer um. O problema é o apoio! Seis meses após ficar cego ao ser baleado PM pede ajuda para tratamento

Seis meses após ficar cego ao ser baleado PM pede ajuda para tratamento


O policial militar Rodrigo Vaz ficou cego, há seis meses, após tentativa de 
assalto em Bangu, zona oeste, quando retornava da base da UPP do 
morro do Adeus, no Complexo do Alemão, zona norte, para sua casa. 
Hoje, o PM, que mora com a mãe, sofre as sequelas do incidente 
e necessita ajuda financeira para arcar com custos de remédios.

Na ocasião do crime, dois bandidos em uma moto abordaram Rodrigo, 
dentro de um carro, dirigido por outro PM. A vítima conta que depois 
de o carro de trás ao dos agentes buzinar, um dos assaltantes disparou 
a queima roupa contra a cabeça dele.

Segundo um policial da 34ª DP, os policiais tiveram sorte de o assalto
 ter ocorrido de forma rápida. Ele relata que as fardas dos PMs estavam
 no banco de trás e no porta-malas do carro.

— Se os assaltantes tivessem visto este material, possivelmente, a história
 seria outra.

Após passar um mês internado no hospital estadual Albert Schweitzer,
 em Realengo, zona oeste, e depois no Hospital da Polícia militar, 
no Estácio, região central do Rio, Rodrigo retornou a casa, 
com dificuldade de comunicação e de desenvolvimento da memória.

Três meses depois, superou estas dificuldades e iniciou requerimento 
da aposentaria por invalidez. Para a sanção do direito trabalhista, 
é necessária a comprovação de que ele estava em serviço havia
 duas horas da ocorrência do acidente. Rodrigo ressalta que o objetivo
 de solicitação do recurso jurídico é “dar uma vida melhor aos parentes”. 

— Seria de grande valia para mim resolver esta questão para eu dar 
entrada na minha pensão e indenização para poder me tratar com 
médicos.

Sem aprovação do direito à aposentadoria, Rodrigo não consegue
 arcar com as despesas em casa. Com custo de R$ 400 por mês 
com compra de remédios, Regina Vaz, mãe da vítima, diz que
 Rodrigo pede para ela não comprar antidepressivo.

— Eu não posso tirar o remédio dele, porque eu não posso 
ver ele chorando e sem dormir — argumenta Regina.

FONTE: R7

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