POLICIAL BAIANO
STF adia julgamento de habeas corpus de líder grevista
Marco Prisco deverá ser julgado na próxima terça-feira (27), quando os ministros vão analisar pedido de prisão domiciliar
PUBLICADO EM 20/05/14 - 16h24
A pedido dos
advogados de defesa, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
adiou o julgamento do habeas corpus impetrado pela defesa do vereador
Marco Prisco, que liderou o movimento grevista da Polícia Militar (PM)
da Bahia. O processo deverá ser julgado na próxima terça-feira (27),
quando os ministros vão analisar pedido de prisão domiciliar. A liminar
que pedia a libertação de Prisco foi rejeitada pelo ministro Ricardo
Lewandowski no mês passado.
No dia 3 deste
mês, o vereador sofreu um infarto no Presídio da Papuda, no Distrito
Federal (DF), e está internado em um hospital público de Brasília. Após
passar mal, a defesa do vereador pediu ao Supremo que ele cumpra prisão
domiciliar devido ao seu estado de saúde.
Uma junta
médica, formada por dois profissionais do setor de saúde do STF, fez um
relatório, a pedido de Lewandowski, e concluiu que Prisco "não
apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamento
hospitalar ou domiciliar". Com base na conclusão, na sexta-feira (16) o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o vereador seja
transferido para o presídio federal em Porto Velho.
Marco Prisco foi
preso em Salvador, no dia 18 de abril, mas foi transferido para a
Papuda, porque a ordem judicial determinou que ele deve ficar recolhido
em instituição prisional federal. Prisco é presidente da Associação de
Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) e
vereador pelo PSDB em Salvador.
Ele liderou um
movimento grevista dos policiais militares da Bahia, encerrado no dia 17
de abril. A prisão do vereador, no entanto, foi motivada por outra
greve, também liderada por ele, em 2012. No ano passado, o Ministério
Público Federal na Bahia (MPF/BA) denunciou Prisco e mais seis pessoas
por crimes praticados contra a segurança nacional durante essa
paralisação.
Agência Brasil
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