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domingo, 11 de maio de 2014

PMs não descartam o aquartelamento a partir do dia 13 desse mês se não for dado a reposição salarial no Mato Grosso!

Policiais militares e bombeiros querem reposição e não descartam aquartelamento

Sexta, 09 Maio 2014 09:55
Policiais militares e bombeiros querem reposição e não descartam aquartelamento
Policiais militares e bombeiros graduados de Mato Grosso afirmam que não abrem mão de reajustes dos salários defasados e não descartam aquartelamento, a partir do dia 13 deste mês, quando os oficiais devem fazer uma assembleia em Cuiabá. Até lá, o governo do Estado tem prazo para responder a proposta da categoria que prevê o reajuste em 40% dos salários de forma parcelada durante um ano e meio e o pagamento de benefícios, como adicional noturno e insalubridade. O Executivo ainda não se pronunciou. 

“Nossa proposta foi enviada no final de março, mas não tivemos nenhuma resposta e é esse silêncio do governo que vem causando certa ansiedade em todos nós”, declarou. A proposta da categoria foi protocolizada no Comando Geral da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares, na Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) e na Casa Militar.

Siqueira explicou que as exigências por melhores salários se intensificaram depois que o Governo estadual passou a exigir nível superior para o ingresso na carreira Militar. Agora a categoria quer que o salário seja equivalente a outras categorias do Estado. “Queremos salário de nível superior, algo próximo a R$ 4 mil, hoje o salário inicial é de R$ 2.600, o que não é atrativo”, explicou. Segundo ele, o salário dos oficiais está defasado em 40% se comparado com outras carreiras.

No próximo dia 13 a categoria deve se reunir em Cuiabá. Esse é o prazo dado ao Governo para responder a proposta apresentada. A assembleia deve avaliar a possível resposta do executivo ou medidas para reivindicar, nesse caso o major admite a possibilidade de greve. 

“Ainda estamos negociando com o Governo, mas caso não haja respostas ou não seja satisfatória, ai sim poderemos tomar medidas, entre elas uma greve”, disse o presidente da Assof. No restante do estado também estão sendo feitas assembleias regionais para debater o tema.

Wanderson Siqueira comentou que a defasagem no número de profissionais é histórica, mas que essa não é um reivindicação no momento. “No primeiro momento queremos garantir qualidade a quem já está dentro (carreira Militar), posteriormente queremos reivindicar outros pontos”, explicou.

A assessoria da Polícia Militar informou que o comando está aberto a negociações, mas não foi procurado pela Assof. E que aceita as conversações, desde que sejam no trâmite militar e não haja indício de motim. A assessoria da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) declarou que o documento ainda não foi analisado pelo secretário Alexandre Bustamante.

Fonte: Nativanews

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