Noticias

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

E novamente atenção! PMs de Alagoas entram em greve após a morte de Policial Pernambucano que servia na PMAL! A mobilização foi deflagrada por representantes da Associação das Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (Aspra), Associação dos Cabos e Soldados (ACS), Associação dos Subtenentes e Sargentos (Assmal), Associação dos Oficiais Militares (Assomal), Associação dos Oficiais da Reserva (Assorpobom), Associação da Reserva, Reforma e Pensionistas Militares (ARPM) e ocorre dias após a morte de um soldado que estava em serviço no Grupamento Militar da cidade de Porto de Pedras


Paralisação de advertência reduz n° de militares em Maceió e no interior


Na capital, Batalhão Escolar e Rádio Patrulha cruzam os braços.
No interior, militares dos GPMs com até dois homens estão aquartelados.


Do G1 AL

Cerca de 30% do efetivo da Polícia Militar de Alagoas deve 'cruzar os braços' nas próximas 24 horas a partir da manhã desta quarta-feira (11). A estimativa é das associações de militares que decidiram, durante assembleia realizada na tarde de terça-feira (10), pelo aquartelamento dos militares que destacam em Maceió nos Batalhões da Rádio Patrulha e Escolar, e dos que trabalham nos Grupamentos do interior.

A mobilização foi deflagrada por representantes da Associação das Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (Aspra), Associação dos Cabos e Soldados (ACS), Associação dos Subtenentes e Sargentos (Assmal), Associação dos Oficiais Militares (Assomal), Associação dos Oficiais da Reserva (Assorpobom), Associação da Reserva, Reforma e Pensionistas Militares (ARPM) e ocorre dias após a morte de um soldado que estava em serviço no Grupamento Militar da cidade de Porto de Pedras.

“A recomendação é que os militares façam uma paralisação de advertência para cobrar do governo do estado valorização profissional, melhor estrutura de trabalho e o aumento no efetivo. Portanto, a estimativa é que só em Maceió cerca de 80 policiais deixem de circular nas ruas; e no interior diversos outros militares também se mantenham aquartelados”, expôs o presidente da Associação das Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (Aspra), Wagner Simas.


Ao informar que os militares buscam agendar uma reunião com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) para discutir prioridades para a segurança pública, Simas relata que um dos maiores questionamentos da categoria se dá diante dos investimentos na área de segurança.

“O que ocorre hoje é um desperdício do dinheiro público. O governo vem investindo R$ 35 milhões anualmente em locação de veículos para segurança, mas diz que não possui R$ 12 milhões para preparar dois mil novos militares. Ou seja, a segurança pública possui o equipamento, mas não o efetivo necessário para garantir segurança para população”, diz Simas, ao evidenciar que a mobilização deve prosseguir até a categoria conseguir discutir com o governo soluções para segurança pública.

Mobilização
Desencadeada após a morte do soldado da PM Ivaldo Oliveira, a mobilização dos militares da Polícia e do Corpo de Bombeiros começou na tarde de ontem, quando foi realizada uma assembleia e um cortejo simbólico em protesto ao crime. Na oportunidade, centenas de militares percorreram às ruas do centro de Maceió com um caixão para denunciar a população a situação da segurança
pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário