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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Quem disse que o Gigante adormeceu?

Milhares voltam às ruas no Rio em protesto

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Cerca de 20 mil pessoas saíram da Candelária em direção à Cinelândia; a multidão ocupa pelo menos quatro quadras da Avenida Rio Branco; manifestação foi programada por professores que estão insatisfeitos com ação da prefeitura; à frente da passeata, na Avenida Rio Branco, há um grupo de dez jovens com uma criança, o que chama a atenção; todos seguram cartazes pretos com as palavras “Tropa de profs”, em referência ao filme Tropa de Elite; um grupo de cerca de 50 Black Blocs, todos mascarados e com escudos pretos, segue na passeata
7 de Outubro de 2013 às 20:11
247 - Cerca de 20 mil pessoas foram às ruas do Centro do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (7), para protestar ao lado dos professores da rede pública por melhorias na Educação. No Facebook, mais de 82 mil pessoas tinha confirmado presença no ato. Caminhada saiu da Candelária em direção à Cinelândia, às 18h. A multidão ocupa pelo menos quatro quadras da Avenida Rio Branco. Em apoio à manifestação, pessoas jogam papel picado das janelas dos edifícios localizados na via, segundo informa o site do jornal O Globo.
 Grupos de manifestantes, ligados ao Black Bloc e com rostos cobertos, que participam de uma passeata no centro do rio picharam as paredes do lado de fora da Câmara Municipal do Rio, jogaram artefatos semelhantes aos usados nas festas juninas e tentaram atear fogo no prédio (leia mais abaixo).
A concentração foi marcada para as 17h, na Candelária. Comparado a outros protestos, um menor contingente de policiais acompanham o ato. Um grupo de cerca de 20 PMs estava na esquina da Graça Aranha com a Rio Branco, protegendo duas agências, uma do Itaú e outra do Banco do Brasil. Outros 15 estavam na Rua da Carioca. Também há alguns militares nas ruas internas do Centro. Mas segundo a PM, há no local 500 policiais do Batalhão de Grandes Eventos, além de apoio das forças de Choque de outras unidades. O clima é de tranquilidade em direção à Cinelândia.
À frente da passeata, na Avenida Rio Branco, há um grupo de dez jovens com uma criança, o que chama a atenção. Todos seguram cartazes pretos com as palavras “Tropa de profs”, em referência ao filme Tropa de Elite. Um grupo de cerca de 50 Black Blocs, todos mascarados e com escudos pretos, segue na passeata. 
Devido ao ato, e para garantir a fluidez do trânsito, a pista lateral da Avenida Presidente Vargas voltou a ser fechada, no sentido Candelária, na altura da Avenida Passos. O desvio é feito pela pista central. A Rio Branco segue fechada, a partir da Presidente Vargas. Quem vai para a Zona Sul pode optar pelo Mergulhão da Praça Quinze, que apresenta lentidão. Outras alternativas são o Viaduto Trinta e Um de Março e o Túnel Santa Bárbara, assim como a Perimetral.
O trânsito é lento nas avenidas Presidente Wilson e Marechal Câmara, no sentido Glória, na Presidente Antônio Carlos, sentido Candelária, e na Rua Primeiro de Março. O motorista encontra retenções também nos dois sentidos da Avenida General Justo. Trânsito lento no Trevo das Forças Armadas, sentido Ponte, e na Presidente Vargas, sentido Praça da Bandeira.
Os professores protestam pela educação, mas outros profissionais aderiram à passeata. Nas escadarias da Câmara dos Vereadores, há cartazes pedindo o fim da violência policial e questionando o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo dos Santos, na Rocinha.
Confira matéria da Agência Brasil:
Grupos de manifestantes picham prédio da Câmara Municipal do Rio
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Grupos de manifestantes, ligados ao Black Bloc e com rostos cobertos, que participam de uma passeata no centro do rio picharam as paredes do lado de fora da Câmara Municipal do Rio, jogaram artefatos semelhantes aos usados nas festas juninas e tentaram atear fogo no prédio. A manifestação, em defesa da educação, começou de forma pacífica, por volta das 18h, na Igreja da Candelária até a Cinelândia. A maior parte dos manifestantes é formada por grupos de professores municipais, estaduais, estudantes e sindicalistas, que não se envolveram nos atos de pichação e vandalismo.
Alguns manifestantes jogaram coquetel molotov nas janelas do prédio, que estão protegidas com chapas de madeira. Outros invadiram agências bancárias na Cinelândia e quebraram as vidraças. As pichações fazem referência contra o governador do Rio, Sérgio Cabral, e frases como "Mais livro e menos bomba". Algumas pessoas subiram na fachada do prédio com um cartaz pedindo a libertação da ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, indiciada por pirataria pela Rússia após protesto.
Uma lei proíbe o uso de máscaras ou cobrir os rostos em protestos no Rio.
A manifestação, intitulada Um Milhão pela Educação, ocupa toda a área em frente à Câmara e à Biblioteca Nacional. Poucos policiais acompanham o protesto e evitaram se aproximar dos manifestantes na maior parte do tempo.
A estudante de pedagogia e direito Gabriela Guedes, participante do protesto, disse que apoia a causa e defende o reajuste dos salários dos docentes. "Sem os professores, nós não temos nenhum tipo de profissional. É muito importante que as pessoas se conscientizem, a população, e os universitários estão também aqui na luta para apoiar essa causa, que é muito digna". Para ela, as manifestações dos últimos meses renderam bons frutos e são uma boa forma de reivindicar direitos, apesar da violência.
* Colaborou Akemi Nitahara
Edição: Carolina Pimentel
http://www.brasil247.com/ http://sargentoricardo.blogspot.com.br/

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