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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Polícia Civil acusa fazendeiro foragido como mandante de assassinato de promotor de Itaíba

crime brutal

Conforme antecipou o Blog de Jamildo, mais cedo, com uma breve entrevista do governador Eduardo Campos, o assassinato do promotor Thiago Faria Soares, 36 anos, executado nessa segunda (14) enquanto dirigia na PE-300, entre os municípios de Águas Belas e Itaíba, está relacionado com disputa de terras na cidade e não estava ligado diretamente com sua atuação profissional, no MPPE.

Nesta tarde, a Polícia Civil de Pernambuco anunciou já identificou o principal suspeito do assassinato do promotor.

De acordo com informações do NE10, segundo o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Moraes, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, envolvido em uma disputa de terra com o pai da noiva do promotor, é apontado pelas investigações como o mandante do crime.

Já há um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça contra o suspeito.
Nesta manhã, o governador Eduardo Campos prometeu que o crime seria elucidado rapidamente.  “O Estado e suas instituições vão dar uma resposta pronta a este processo, estejam certos”, afirmou.

“Não queremos açodamento, nem vamos antecipa nenhuma posição para que se resguarde o bom trabalho de investigação que está sendo feito, com a ajuda do Ministério Público Federal, MP estadual, Polícia Científica, Polícia Militar, em uma operação integrada”, ressaltou.

O socialista começou o dia de terça-feira tendo uma reunião com o secretário de Defesa Social, Damázio, para inteirar-se sobre as investigações em torno do assassinato do promotor do MPEE em Itaíba, Thiago Faria, nesta segunda-feira, de manhã. “As investigações são intensas sobre este processo. Nós envolvemos toda a cúpula da Polícia Civil e Polícia Científica, estão dedicadas a este caso”, informou.

No meio desta manhã, o governador participou, nesta terça-feira (15/10), da abertura da 30ª Conferência Mundial de Parques Científicos e Tecnológicos da IASP e do 23º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Neste momento, ele voltou a falar com a imprensa sobre o fatídico episódio.

O Estado de Pernambuco chegou a providenciar meios para que a família, que chegou ao Estado hoje vindo do Rio de Janeiro, fosse para Águas Belas.

Eduardo Campos não deixou claro se iria ao enterro do promotor nem ao velório. Ele contou que estaria, junto com Fenelon e Damázio, fazendo a agenda ta tarde e acompanhando o desenrolar das investigações.
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Postado por Jamildo Melo/http://sargentoricardo.blogspot.com.br/

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