Movimento da PM promete aquartelamento
Policiais militares se reúnem para decidir rumos de movimento pró-categoria
Goiás

DIÁRIO DA MANHÃ
NAYARA REIS
Aconteceu,
na tarde de ontem, um movimento que reuniu cerca de 200 policiais
militares, na Praça Cívica, em Goiânia. O movimento reivindica mudanças
drásticas no tratamento do governo perante esses servidores, que se
dizem minimizados, se comparados ao tratamento dado aos policiais civis,
principalmente no que tange a questões salariais. Segundo o comandante
geral da Polícia Militar, Sílvio Benedito Alves, o movimento é um ato de
cunho político eleitoreiro. Ele afirma não ter sido procurado por
nenhum representante dos manifestantes e, que estes não representam os
cerca de 12 mil PMs do Estado.
De
acordo com deputado estadual Major Araújo: “Estamos sendo deixados
aquém, recebemos promoções parceladas, delegados da PC receberam 10% de
aumento, alguns do interior recebem gratificação por se
responsabilizarem pelos presos e os PMs não receberam nada. Não podemos
aceitar esse tratamento. A Lei dos 25 anos de Polícia Civil foi aceita e
está sendo cumprida, nós aprovamos uma que não está sendo cumprida”,
ressalta. O major ainda explica que houve uma reunião, ontem, pela
manhã, na Assembleia Legislativa, onde decidiram pelo aquartelamento.
“Iremos terminar a passeata na Praça Cívica, estamos planejando um
aquartelamento, mas ainda não vamos divulgar quando isso irá acontecer”,
esclarece o Major.
Segundo
o coronel Sílvio Benedito Alves, o movimento tem cunho
político-eleitoreiro: “O Major Araújo não corresponde à filosofia do
Comando Geral da PM. Trata-se de uma ação eleitoreira, eles não
aceitaram a proposta do governador que já foi feita. Amanhã, iremos
promover 359 policiais militares, com isso, haverá melhoria salarial.
Eles trabalham com um ótimo armamento, carros novos, caminhonetes
Rangers zero km, carros novos alugados, o 13º salário no dia do
aniversário, além disso, sempre que necessário, são recebidos por mim
quando há qualquer desacordo. Este movimento não representa os anseios
da Corporação, são 200 pessoas participando, enquanto temos cerca de 12
mil colaboradores”, cita. O comandante ainda ressalta que quem responde
em nome da PM é ele então deveria ter sido consultado: “Eu sequer fui
procurado para tratar os temas reivindicados. Nenhuma das associações ou
seus representantes vieram tratar comigo sobre esse movimento”,
conclui.
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