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sábado, 31 de agosto de 2013

Pesquisa científica da USP e outra universidade dão conta dos dados que se referem aos acidentes com motos.

Principais dados da pesquisa:

1. Identificação da vítima
• Gênero: 92% eram homens
• Idade média: 29,7 anos
• Escolaridade: 58% ensino médio completo ou incompleto e 20% superior
completo
• 62% têm renda de 1 a 3 salários mínimos.
• 73% usam a motocicleta para transporte e 23% para o trabalho
• 55% sofreram acidentes anteriores e 18% internações anteriores pelo
acidente

2. Diagnóstico e desfecho
• 44% tiveram lesões graves
• 17% fraturaram membros inferiores e 12%, membros superiores, 9%,
politraumatismos
e 5%, trauma cranio-encefálico
• 67% das vítimas sem habilitação tiveram lesões graves; entre os
habilitados as lesões graves caíram para 43%
• 93 vítimas foram internadas, sete pacientes morreram e mais da metade
receberam alta

3. Habilitação e treinamento
• 23% das vítimas não tinham habilitação para dirigir motocicleta e 33%
eram habilitados há menos de quatro anos
• 75% das vítimas sem habilitação tinham menos que 32 anos
• 67% das vítimas aprenderam a pilotar individualmente
• 45% tinham motocicleta há menos de dois anos
• 31% dos condutores fizeram curso de direção defensiva

4. Equipamentos de segurança
• 90,2% das vítimas usavam capacete
• Apenas 17,8 % usavam capacete, bota e jaqueta
• 31% dos motofretistas e 14% dos motociclistas usavam capacete, bota e
jaqueta

5. Motofretista x motociclista
• 23% das vítimas eram motofretistas, que dirigem, em média, oito horas por
dia; os motociclistas pilotavam duas horas por dia

6. Uso de álcool e drogas
• 21,3% dos acidentados apresentaram dosagem positiva para álcool ou drogas
em, pelo menos, uma amostra biológica.
• Do total de vítimas, 7,1% consumiram álcool e 44%, outras drogas.
• Depois do álcool, a cocaína foi a droga mais detectada.

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