É brincadeira, tantos milhões gastos para construir esse mega campo e não servi para os pernambucanos ver a seleção brasileira, um coliseu desses em Pernambuco e não mostrar um jogo da seleção é brincadeira mesmo...
Coluna Três por Quatro
Arena-PE, sonho pela metade
Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
Por Terezinha Nunes, deputada estadual pelo PSDB
Quem não gostaria de abrigar um estádio de futebol moderno e confortável, a ponto de receber jogos de uma copa do mundo? Evidente que ninguém de bom senso seria contrário ao sonho de ver Pernambuco sediar jogos das Copas de 2013 e 2014, a primeira em plena realização.
O que, certamente, não estava nos planos dos pernambucanos era construir o estádio, gastar mais de R$ 500 milhões para erguê-lo, e depois ser obrigado a se deslocar para outros estados nordestinos como o Ceará e a Bahia para ver a seleção brasileira disputar os dois certames.
Sim, porque, nem na Copa das Confederações e nem na Copa do Mundo do próximo ano, o Brasil vai jogar na Arena-PE.
Na Copa das Confederações, a seleção brasileira enfrenta o México no próximo dia 19, no Castelão, em Fortaleza, e dia 22 joga na Fonte Nova, em Salvador, contra a Itália. Como Pernambuco está fora das semifinais que serão disputadas em Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, não há perigo da seleção brasileira jogar por aqui.
Na Copa do Mundo, a situação vai se repetir. A tabela dos jogos, já liberada pela Fifa, não inclui nosso estado entre aqueles que receberão jogos da seleção brasileira. O Brasil jogará com certeza em Fortaleza no dia 17 de junho de 2014, na primeira fase do certame. Nas oitavas de final Pernambuco só sediará um jogo (1.o do grupo D contra 2.o do Grupo C) onde, é certo, o Brasil não estará incluído.
A Arena-PE está fora das quartas de final em 2014, ao contrário de Fortaleza e Salvador, o que também exclui a possibilidade de o Brasil jogar por aqui, a depender do resultado das oitavas de final.
Por que Pernambuco ficou fora da programação da seleção canarinha se vai receber seleções também favoritas, pelo menos na Copa das Confederações, como Espanha e Itália, além do não menos importante Uruguai?
Esta é uma questão difícil de explicar. Por enquanto, a culpa está sendo colocada no próprio estado que decidiu construir um estádio para 45 mil pessoas quando o Castelão e a Fonte Nova têm capacidade para abrigar 60 mil.
Sem querer entrar em bola dividida, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, explica que quem determina onde joga a seleção brasileira é o próprio Brasil e que a Fifa não tem nada com isso. Explica até que em relação à Copa de 2014 a sede dos jogos foi determinada por sorteio, deixando a entender que Pernambuco não contou com a sorte no sorteio.
Ele afirma, no entanto, que a empresa de marketing que cuida de “vender” os jogos da seleção brasileira estabelece que o Brasil não deve jogar em estádio com menos de 60 mil torcedores.
Pernambuco, portanto, correu um risco calculado quando fez um estádio para 45 mil pessoas. Na época da decisão, inclusive, a oposição propôs na Assembleia que se optasse por recuperar o estádio do Santa Cruz, com capacidade para 60 mil pessoas e com custo bem menor do que o da Arena mas o governo não considerou a sugestão, alegando que a Fifa não aprovaria as intervenções no Arruda. Ficamos no meio do caminho.
CURTAS
Socorro – O governador Eduardo Campos está andando mais pelo Recife do que pelo interior nos últimos dias. Tenta dar uma mãozinha ao prefeito Geraldo Júlio cuja popularidade teria sido abalada por conta das chuvas.
Contas – Deputados do PSB na Assembleia estão sonhando com um chapão para disputar a eleição de 2014, incluindo parte da oposição. Temem o isolamento da sigla caso o governador seja candidato a presidente.
Gato escaldado – Sabendo que o PT pode levar consigo muitas siglas que atualmente o apoiam diante do esperado rompimento em 2014, o governador já toma suas precauções. Abriu espaço para o deputado Inocêncio Oliveira em Bezerros, sugerindo ao prefeito Branquinho que vote nele para federal, e nomeou um prefeito aliado do deputado Sebastião Oliveira, também do PR, para o Porto do Recife.
Postado por Gabriela López / http://sargentoricardo.blogspot.com.br/
Quem não gostaria de abrigar um estádio de futebol moderno e confortável, a ponto de receber jogos de uma copa do mundo? Evidente que ninguém de bom senso seria contrário ao sonho de ver Pernambuco sediar jogos das Copas de 2013 e 2014, a primeira em plena realização.
O que, certamente, não estava nos planos dos pernambucanos era construir o estádio, gastar mais de R$ 500 milhões para erguê-lo, e depois ser obrigado a se deslocar para outros estados nordestinos como o Ceará e a Bahia para ver a seleção brasileira disputar os dois certames.
Sim, porque, nem na Copa das Confederações e nem na Copa do Mundo do próximo ano, o Brasil vai jogar na Arena-PE.
Na Copa das Confederações, a seleção brasileira enfrenta o México no próximo dia 19, no Castelão, em Fortaleza, e dia 22 joga na Fonte Nova, em Salvador, contra a Itália. Como Pernambuco está fora das semifinais que serão disputadas em Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, não há perigo da seleção brasileira jogar por aqui.
Na Copa do Mundo, a situação vai se repetir. A tabela dos jogos, já liberada pela Fifa, não inclui nosso estado entre aqueles que receberão jogos da seleção brasileira. O Brasil jogará com certeza em Fortaleza no dia 17 de junho de 2014, na primeira fase do certame. Nas oitavas de final Pernambuco só sediará um jogo (1.o do grupo D contra 2.o do Grupo C) onde, é certo, o Brasil não estará incluído.
A Arena-PE está fora das quartas de final em 2014, ao contrário de Fortaleza e Salvador, o que também exclui a possibilidade de o Brasil jogar por aqui, a depender do resultado das oitavas de final.
Por que Pernambuco ficou fora da programação da seleção canarinha se vai receber seleções também favoritas, pelo menos na Copa das Confederações, como Espanha e Itália, além do não menos importante Uruguai?
Esta é uma questão difícil de explicar. Por enquanto, a culpa está sendo colocada no próprio estado que decidiu construir um estádio para 45 mil pessoas quando o Castelão e a Fonte Nova têm capacidade para abrigar 60 mil.
Sem querer entrar em bola dividida, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, explica que quem determina onde joga a seleção brasileira é o próprio Brasil e que a Fifa não tem nada com isso. Explica até que em relação à Copa de 2014 a sede dos jogos foi determinada por sorteio, deixando a entender que Pernambuco não contou com a sorte no sorteio.
Ele afirma, no entanto, que a empresa de marketing que cuida de “vender” os jogos da seleção brasileira estabelece que o Brasil não deve jogar em estádio com menos de 60 mil torcedores.
Pernambuco, portanto, correu um risco calculado quando fez um estádio para 45 mil pessoas. Na época da decisão, inclusive, a oposição propôs na Assembleia que se optasse por recuperar o estádio do Santa Cruz, com capacidade para 60 mil pessoas e com custo bem menor do que o da Arena mas o governo não considerou a sugestão, alegando que a Fifa não aprovaria as intervenções no Arruda. Ficamos no meio do caminho.
CURTAS
Socorro – O governador Eduardo Campos está andando mais pelo Recife do que pelo interior nos últimos dias. Tenta dar uma mãozinha ao prefeito Geraldo Júlio cuja popularidade teria sido abalada por conta das chuvas.
Contas – Deputados do PSB na Assembleia estão sonhando com um chapão para disputar a eleição de 2014, incluindo parte da oposição. Temem o isolamento da sigla caso o governador seja candidato a presidente.
Gato escaldado – Sabendo que o PT pode levar consigo muitas siglas que atualmente o apoiam diante do esperado rompimento em 2014, o governador já toma suas precauções. Abriu espaço para o deputado Inocêncio Oliveira em Bezerros, sugerindo ao prefeito Branquinho que vote nele para federal, e nomeou um prefeito aliado do deputado Sebastião Oliveira, também do PR, para o Porto do Recife.
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