cadeia nacional
Na TV, Dilma condena violência e promete manter a ordem pública
A presidente Dilma acabou de fazer um pronunciamento oficial, de cerca
de dez minutos, sobre as manifestações e protestos que tomaram conta do
país, nas últimas semanas.
“Não vou transigir com violência e com a arruaça”, prometeu.
“A violência envergonha o Brasil. Uma pequena minoria não pode manchar o Brasil”, disse Dilma, que prometeu manter a ordem.
Dilma disse que estaria prestando atenção, em especial, em quem fez protestos de forma pacífica pelo Brasil inteiro.
Dilma disse que estaria prestando atenção, em especial, em quem fez protestos de forma pacífica pelo Brasil inteiro.
Na fala, Dilma elogiou as manifestações pacíficas e ordeiras e reclamou
de uma minonria violenta e autoritária, que quebrou templos e levou
caos aos centros urbanos.
No discurso, Dilma lembrou que o Brasil lutou muito para ser um país democrático e não poderia retroceder.
Ela também lembrou que, da mesma forma que não foi fácil chegar até aqui, não seria fácil chegar onde desejavam as pessoas que foram para as ruas.
No discurso, Dilma lembrou que o Brasil lutou muito para ser um país democrático e não poderia retroceder.
Ela também lembrou que, da mesma forma que não foi fácil chegar até aqui, não seria fácil chegar onde desejavam as pessoas que foram para as ruas.
Para a presidente, os brasileiros devem aproveitar a energia política
das manifestações para fazer o Brasil avançar. Do contrário, o Brasil
poderia correr o risco de perder mais do que ganhar com os atos pelo
país.
A presidente disse que todos os órgaos teriam a obrigação de coibir a
violência, mas não citou a Abin, que falhou ao não apontar os problemas
que cercam o Planalto, neste momento.
A presidente pediu equilíbrio e serenidade e disse que os protestos
traziam importantes lições. Na sequência, ela disse que iria combater a
corrupção, não abria mão disto e que iria priorizar a busca por melhores
serviços públicos, com mais qualidade.
Governadores
Dilma prometeu manter reunião com presidentes de outros poderes para discutir reformas e também prometeu que iria convidar os governadores e prefeitos para tratar da melhoria dos serviços públicos.
Dilma prometeu manter reunião com presidentes de outros poderes para discutir reformas e também prometeu que iria convidar os governadores e prefeitos para tratar da melhoria dos serviços públicos.
Além dos governadores, Dilma prometeu abrir o Palácio do Planalto para as jovens lideranças e de associações populares.
Entre uma das medidas a serem priorizadas, Dilma citou a promoção de um
plano nacional de mobilidade, para privilegiar o transporte coletivo.
Depois citou uma medida velha, que nem aprovada foi pelo Congresso, a destinação de 100% dos recursos do Pré-Sal para a deducação.
Depois citou uma medida velha, que nem aprovada foi pelo Congresso, a destinação de 100% dos recursos do Pré-Sal para a deducação.
Em pronunciamento no rádio e na TV, Dilma anunciou ainda a vinda
imedata de médicos do exterior, sem citar Cuba. A medida é polêmica e
tem forte reação de sindicatos médicos em todo o Brasil. Para melhorar a
saúde, esses médicos iriam ampliar o atendimento do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Reforma política
Dilma disse ainda que haveria a necessidade de oxigenação da política e prometeu discutir uma reforma política com o Congresso Nacional.
Dilma disse ainda que haveria a necessidade de oxigenação da política e prometeu discutir uma reforma política com o Congresso Nacional.
“A reforma política vai ser tocada”, prometeu, mas sempre frisando que
não poderia abrir mão do voto popular. Um lembrete para quem despreza a
democracia representativa.
“É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e,
sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático.”
Copa das Confederações
Buscando combater a ideia de que o governo Federal desperdiçou recursos públicos com jogos e arenas, Dilma aproveitou parte do discurso oficial na TV para dizer que o dinheiro do governo Federal é fruto de financiamento e será pago por empresas e governos estaduais. “Eles não saem do orçamento federal, prejudicando sapúde e educação”
Defendendo que o Brasil fará uma grande Copa, Dilma pediu ainda carinho e respeito com os visitantes estrangeiros.
Buscando combater a ideia de que o governo Federal desperdiçou recursos públicos com jogos e arenas, Dilma aproveitou parte do discurso oficial na TV para dizer que o dinheiro do governo Federal é fruto de financiamento e será pago por empresas e governos estaduais. “Eles não saem do orçamento federal, prejudicando sapúde e educação”
Defendendo que o Brasil fará uma grande Copa, Dilma pediu ainda carinho e respeito com os visitantes estrangeiros.
É claro qwue a presidenta não poderia deixar de citar a trajetória de
defesa da democracia durante a ditadura como motivo para levar as
reivindicações em consideração.
“A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada e não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros”.
“A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada e não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros”.
Corrupção
Dilma reservou poupas palavras para combater a corrupção. “Sou a presidenta de todos os brasileiros. Dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática. Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de dinheiro público. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão”
Ela mesma reconhecer, no discurso, que precisa-se de forma mais eficaz
de combate à corrupção. Todos os poderes da república, frisou.Dilma reservou poupas palavras para combater a corrupção. “Sou a presidenta de todos os brasileiros. Dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática. Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de dinheiro público. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão”
Entre as causas defendidas pelos manifestantes estão o fim da impunidade, da corrupção e a crítica aos gastos públicos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
Dilma não deu uma única palavra sobre à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público.
Postado por Jamildo Melo / http://sargentoricardo.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário