#Recife #Futebol #Violência (Inferno Coral) : Criança de apenas dois anos é vítima de conflito entre torcidas
Nicolas Juan foi atingido por uma pedra arremessada pelos membros da Inferno Coral
17/03/2013 21:07 - TIAGO FREITAS, da Folha de Pernambuco
O policiamento foi
maior do que o normal (ao todo, 1077 oficiais). A extinção das
organizadas foi praticada pela primeira vez em clássicos no Estado de
Pernambuco em 2013. Logo, criou-se uma expectativa por um ambiente
tranquilo. Antes, durante e depois do jogo entre Náutico e Sport. Mas o
que era esperado, não foi concretizado.
Diego Nigro/Folha de Pernambuco
Apesar
de não ter sido a partida com maior número de incidentes graves nestes
últimos tempos, este Clássico dos Clássicos tem histórias tristes para
contar.
A
maior delas é a de Nicolas Juan, criança de apenas dois anos, atingida
no olho por uma pedra. O fato aconteceu um pouco antes do início do jogo
na Ilha do Retiro, no bairro do Curado. Junto com seus primos, o menino
pretendia apenas fazer uma visita ao Shopping Boa Vista, mas acabou na
ala pediátrica do Hospital da Restauração.
"Ele
estava indo para o shopping se divertir e acabou acontecendo isso.
Estamos esperando o resultado da reavaliação do médico. O olho dele
ainda está muito inchado", relata o pai de Nicolas, Clóvis Araújo
Santana.
A
pedra que atingiu a criança foi arremessada por membros da Inferno
Coral. Vale ressaltar que, durante o ocorrido, o Santa Cruz estava
prestes a entrar no Estádio Nilo Pereira, em Serra Talhada, há 415
quilômetros de distância do Recife.
Não
existia razão nenhuma para os torcedores da Inferno Coral estarem
reunidos naquele momento. Especialmente num horário que as torcidas de
Náutico e Sport transitavam pelo local. Além de marcarem presença, os
membros da organizada conseguiram fazer mais um inocente pagar a conta
pela incosequência de seus atos.
Os
torcedores do Sport estavam vestidos com a camisa rubro-negra. Não era a
da Jovem (até porque a Polícia proibiu a entrada com o uniforme). Mas
alguns estavam surfando no ônibus e outros soltavam rojões. Do lado de
fora, torcedores do Santa, com a camisa da Inferno Coral, jogaram pedras
e uma delas acertou o olho do meu filho", comenta Clóvis Araújo
Santana.
Fonte : Folha PE /http://sargentoricardo.blogspot.com.br/
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