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segunda-feira, 18 de março de 2013

#Recife #Futebol #Violência (Inferno Coral) : Criança de apenas dois anos é vítima de conflito entre torcidas

Nicolas Juan foi atingido por uma pedra arremessada pelos membros da Inferno Coral

17/03/2013 21:07 - TIAGO FREITAS, da Folha de Pernambuco

O policiamento foi maior do que o normal (ao todo, 1077 oficiais). A extinção das organizadas foi praticada pela primeira vez em clássicos no Estado de Pernambuco em 2013. Logo, criou-se uma expectativa por um ambiente tranquilo. Antes, durante e depois do jogo entre Náutico e Sport. Mas o que era esperado, não foi concretizado.
Diego Nigro/Folha de Pernambuco
Familiares relatam que torcedores do Sport estavam surfando no ônibus e outros soltavam rojões

Apesar de não ter sido a partida com maior número de incidentes graves nestes últimos tempos, este Clássico dos Clássicos tem histórias tristes para contar.
A maior delas é a de Nicolas Juan, criança de apenas dois anos, atingida no olho por uma pedra. O fato aconteceu um pouco antes do início do jogo na Ilha do Retiro, no bairro do Curado. Junto com seus primos, o menino pretendia apenas fazer uma visita ao Shopping Boa Vista, mas acabou na ala pediátrica do Hospital da Restauração.
"Ele estava indo para o shopping se divertir e acabou acontecendo isso. Estamos esperando o resultado da reavaliação do médico. O olho dele ainda está muito inchado", relata o pai de Nicolas, Clóvis Araújo Santana.
A pedra que atingiu a criança foi arremessada por membros da Inferno Coral. Vale ressaltar que, durante o ocorrido, o Santa Cruz estava prestes a entrar no Estádio Nilo Pereira, em Serra Talhada, há 415 quilômetros de distância do Recife.
Não existia razão nenhuma para os torcedores da Inferno Coral estarem reunidos naquele momento. Especialmente num horário que as torcidas de Náutico e Sport transitavam pelo local. Além de marcarem presença, os membros da organizada conseguiram fazer mais um inocente pagar a conta pela incosequência de seus atos.  
Os torcedores do Sport estavam vestidos com a camisa rubro-negra. Não era a da Jovem (até porque a Polícia proibiu a entrada com o uniforme). Mas alguns estavam surfando no ônibus e outros soltavam rojões. Do lado de fora, torcedores do Santa, com a camisa da Inferno Coral, jogaram pedras e uma delas acertou o olho do meu filho", comenta Clóvis Araújo Santana.
A reportagem da Folha de Pernambuco ainda procurou a Polícia para comentar o assunto, mas não obteve sucesso. 

Fonte : Folha PE /http://sargentoricardo.blogspot.com.br/

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