Veja
a penúria que os Militares estão passando em Fazenda Nova, se a ACS
disse que está desse jeito é porque ta pior a A CS deve ter minimizado.
Está tudo errado: situação dos PMs em Fazenda Nova é precária
Está tudo errado! Um calor
escaldante, comida cheirando a azedo, colchões velhos espalhados pelo chão,
ventiladores quebrados e banheiro com descargas quebradas. Eis uma
breve descrição do cenário encontrado pela comitiva da Associação Pernambucana
dos Cabos e Soldados (ACS – PE) na visita a Fazenda Nova, mais especificamente
a escola nos quais estão alojados os policiais militares designados para a
segurança do espetáculo da Paixão de Cristo.
Para completar e piorar a situação, nenhum PM até o
momento recebeu as prometidas diárias, no valor de R$ 54,00 cada. Indignados,
cercaram a comitiva da ACS – PE e contaram detalhes sobre a batalha que vêm
enfrentando para sobreviverem com dignidade nos últimos dias. “Sem dinheiro, o
jeito é pedir e contar com a ajuda da população. Encontramos panelas com
feijão, cuscuz, arroz e salsicha. Além de carcaças de galinha. A comida é feita
ali mesmo e o calor deteriora tudo. O cheiro é bem desagradável”, conta o
coordenador Renílson Bezerra.
“No entanto, mesmo que eles recebessem as diárias,
seria difícil sobreviver. Só para ter uma idéia, enquanto a diária é de R$
54,00 mas o valor do café da manhã e da janta é R$ 10,00 (cada uma) e o almoço
é R$ 12. Totalizando R$ 32,00 de gastos. Sobrando apenas R$22 para os gastos do
PM que se desloca de várias unidades da Capital e do Interior para Fazenda Nova
e cujas passagens são caríssimas. Este foi um dos motivos, quem sabe, que
resultou na morte do Cabo, assassinado após carona”, diz Renilson.
Visando
minimizar a situação, a ACS – PE levou água e cestas básicas. A comitiva foi
composta pelo coordenador Renílson Bezerra, os diretores Luiz de Melo e Jose
Carlos dos Santos e os representantes Serpa, Bernardo e Maxgel. “Na ocasião,
visitamos as casas destinadas às polícias especializadas e apenas a privacidade
é maior. Também dormem em colchões espalhados pelo chão, porém não falta comida
e nem água. Até quando vai continuar a desvalorização do nosso povo? Somos
resistentes e vamos sempre cobrar das autoridades competentes. E que a
sociedade nos ajude também a combater essas injustiças”, conclui.
Situação dos PMs é precária: dormem em colchões no chão de uma escola pública
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Comida é improvisada e insuficiente
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