RIO +20 deveria se chamar RIO +171
Por Marcelo Anastácio - Blog No Q.A.P
Na geração de energia temos boas temos além do álcool, outras pesquisas
em andamento, como óleo de dendê, e as próximas gerações poderão
usufruir o petróleo extraído do pré-sal. Contudo, como explicar a
criação de novas usinas atômicas no Brasil, pais farto de opções
energéticas, enquanto o muitos países estão descartando essa modalidade?
A Alemanha vai desativar 22 usinas nucleares até 2022. O Japão desativa mais uma usina nuclear. Enquanto o Brasil terá nova usina nuclear: Angra III.
Que sustentabilidade é essa, a ser proposta na RIO +20, se nossos
paradigmas comprometem as gerações futuras? O “Relatório Brundtland”,
publicado em 1987, diz que sustentabilidade é “suprir as necessidades
da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de
suprir as suas”. Esta é a ideia! (Fonte: SWU).
Aliás esse nome RIO +20 é bem sugestivo, se lembrarmos dos desabrigados
das tragédias consecutivas do "Morro do Bumba" e da região serrana do
Rio, como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, teremos muito a
comemorar. Enquando no Japão os desabrigados pelo tsunami já começaram a
receber suas casas, no Brasil, milhões e milões foram desviados, e
outros milhares estão morando de favor até hoje.
Isso falando só no Brasil, fora outros países como os EUA e China que não respeitam nenhum protocolo ambiental.
RIO +20 é sobretudo um evento político-marqueteiro-eleitoral. Assim
como a ECO 92, foi um festival de relatórios sem nemhum aproveitamento
prático, vinte anos depois veremos a falácia ser repetida, remaquiada,
rebatizada...
Por Marcelo Anastácio
Blog No Q.A.P
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