Depois da tempestade…
mar 2012 Autor: Danillo Ferreira Em: Imprensa, Polícia e Política
Está sendo divulgado na grande mídia que treze bombeiros militares do Rio de Janeiro (CBMERJ) serão demitidos em virtude de participação no último movimento reivindicatório da categoria. Embora o Rio não tenha vivido momentos de caos como ocorrera na Bahia, em que policiais participantes do movimento foram acusados de propagar atos ilegais durante a paralização da categoria, o governo carioca agiu de modo explicitamente repressor à greve: deixou claro que não admite que os (semi)trabalhadores da segurança pública reivindiquem direitos e melhorias.
Certamente não há duvidas de que medidas do tipo geram insatisfação na tropa: é preciso escolher entre ser policial ou bombeiro militar e ter sua cidadania plena, já que a limitação de direitos não possui uma obrigação governamental correspondente, evitando degradação das condições de trabalho. Tolher policiais e bombeiros a realizar “articulação em manifestações de caráter político-partidário”, aplicando-lhes a pena máxima da administração (a demissão) por isso é a marca das contradições internas às polícias brasileiras, que ao mesmo tempo propagandeiam e cobram de seus homens e mulheres um perfil cidadão, comunitário e flexível com a sociedade.
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