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sábado, 11 de fevereiro de 2012

SEM APOIO DA OFICIALIDADE GREVE DA PMBA CHEGA AO FIM!


Movimento perde força na Bahia


Salvador (AE) - O governo baiano começou a punir os policiais militares que promovem, desde o dia 31, uma paralisação no Estado. De acordo com a administração estadual, quem não compareceu aos batalhões até o meio-dia de ontem vai passar a sofrer sanções. "A partir de hoje, o comando está tomando (a paralisação) como ausência ao serviço e vai abrir processo administrativo para avaliar as punições", afirma o comandante-geral da PM na Bahia, coronel Alfredo Castro. Os policiais foram informados da decisão do governo por volta das 10 horas. Seguiu-se uma corrida aos batalhões de Salvador - pelas ruas, carros e motos de PMs e viaturas tentavam abrir caminho nos congestionamento da cidade para não perder o prazo. Muitos PMs que chegaram aos batalhões foram imediatamente mandados para a rua - e alguns não esconderam o descontentamento com o rumo que as negociações com o governo tomou.
Gildo Lima/AECoronel Alfredo Castro garante que 85 por cento do efeito policial estava trabalhando ontem em SalvadorCoronel Alfredo Castro garante que 85 por cento do efeito policial estava trabalhando ontem em Salvador

"Tive de voltar porque não tenho como compensar corte no ponto (desconto por dia de trabalho perdido), mas era mais certo continuar com a greve", afirmou um PM ao desembarcar no Pelourinho no início da tarde, com outros sete colegas, em duas viaturas. "O governo tem dinheiro para pagar o que deve, mas fica nesse cabo-de-guerra, em vez de valorizar o policial."

Segundo Castro, 85% do efetivo policial está trabalhando em Salvador e na região metropolitana e 80% estão nas ruas no interior. Para ele, na maior parte do Estado, o policiamento é "normal". "Tudo tem início, meio e fim - e, na minha ótica, o fim da greve está decretado", avalia

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