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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Polícia não indicia ninguém em inquérito sobre jovem baleada em carro de Adriano




O delegado Fernando Reis, ex-titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), informou que já concluiu o inquérito que investiga o tiro que atingiu Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, em dezembro, dentro do BMW do atacante Adriano. De acordo com o delegado, as provas da investigação já foram remetidas ao Ministério Público, que irá analisar o caso, na última sexta-feira.
Fernando Reis explicou que, como os laudos confirmaram a versão de Adriene, que confessou ser a autora do disparo, a jovem não será indiciada por crime algum. Mesmo o fato de Adriene ter mentido inicialmente, acusando Adriano pelo tiro, ela irá gozar de um dispositivo de lei chamado de arrependimento eficaz, que protege aquele que diz a verdade. O delegado informou ainda que o prontuário médico de Adriene deixou claro a existência de pólvora em seu dedo, o que indica que o disparo foi feito por ela mesma:
- Se ela disse a verdade depois, não há sentido em puní-la.
O dono da arma usada por Adriene, o tenente reformado da PM Júlio César Barros de Oliveira, também não será responsabilizado por ter deixado a pistola embaixo do banco do carro. Segundo Fernando Reis, não há provas seguras nos autos de que ele tenha entregue a pistola a alguém ou que a tenha deixado acessível a menores de 18 anos ou a deficientes mentais, o que evidenciaria negligência.


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