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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Por que as polícias precisam entender de Redes Sociais

28 dez 2011 Em: Opinião
O termo “redes sociais” se popularizou após o advento de sites como o Orkut, Facebook e Twitter no Brasil, que possuem como principal insumo a criação de relacionamentos virtuais entre pessoas que possuem interesses semelhantes ou algum tipo de laço de convivência. É importante frisar, entretanto, que as redes sociais existem muito antes da própria internet, desde quando os seres humanos passaram a se organizar em sociedade. A família, as empresas, os clubes, os bairros e outras organizações sociais são redes sociais.
Nas redes sociais, sejam elas virtuais ou “reais”, existe algo chamado de “capital social”, que segundo a jornalista e pesquisadora Raquel Requero, é “um conceito metafórico que se refere aos valores que podem ser obtidos pelos indivíduos ao fazer parte de uma rede social”. Quais são estes valores? Diz Raquel: reputação, visibilidade, autoridade, popularidade, suporte social, informação, laços sociais etc.
Não é preciso avançar na especificidade de cada um desses conceitos para perceber o quanto o entendimento das dinâmicas das redes sociais (de novo, virtuais ou “reais”) se faz relevante para as corporações policiais, que precisam se situar corretamente nas comunidades em que atuam, de modo que possam dotá-las de segurança pública da forma mais eficiente possível.
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