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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

“Alguns objetivos da imprensa podem ser coincidentes com os objetivos da polícia, como a orientação de seus esforços para o interesse da sociedade, principalmente quanto à melhoria de sua qualidade de vida. Mas é sempre bom lembrar que os órgãos de imprensa também constituem negócios num mercado competitivo.”
Segurança Pública é um tema constante nos noticiários de qualquer parte do mundo, pela importância do tema, e pela carga de emoções que trazem os fatos a ela relacionados. Podemos dizer que tratar de Segurança Pública e, principalmente, da polícia, é a oportunidade que a imprensa tem de encarar o desrespeito à integridade da ordem pública de maneira sensata, ou até de produzir shows baseados em acontecimentos, ou pseudo-acontecimentos, que chamam a atenção por sua gravidade, não os tratando de maneira responsável. A escolha de uma ou outra maneira de comentar Segurança Pública vai variar conforme as intenções do órgão de divulgação: a primeira quando sua intenção é a “orientação de seus esforços para o interesse da sociedade”, a segunda quando puramente se visam os “negócios num mercado competitivo”.
Não podemos negar que a imprensa possui o papel de reguladora da sociedade, mantenedora duma das principais características da democracia, a expressão de opiniões críticas referentes ao poder vigente, o contraditório político-ideológico. Além disso, os jornais e revistas têm o objetivo de informar, que é descrever fatos de importância pública sem distorções nem artifícios. Para regular esses princípios básicos da atividade de imprensa, existe a Lei no 5.250, de 9 de fevereiro de 1967, denominada Lei de Imprensa, que responsabiliza penalmente aquele que publica ou divulga “notícias falsas ou fatos verdadeiros truncados ou deturpados”.
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Não são raras as vezes em que a atividade policial é retratada de maneira maquiada na imprensa. Exemplos disso são os erros ao designar hierarquicamente ou funcionalmente um policial. Já vi notícias que confundem “Comandante de Batalhão” com “Comandante de Pelotão”, o que significa confundir o comandante de mais de duzentos homens com um de mais ou menos trinta. Isto se configura, principalmente, quando se trata de imputar conduta negativa ao policial – trazendo danos ao próprio policial, à instituição policial a que pertence e à comunidade.
Outro impasse que se dá na relação Polícia x Imprensa é o não-conhecimento por parte dos repórteres/jornalistas das peculiaridades da atividade policial. Conduções e abordagens tidas pela doutrina policial como legítimas, ensinadas nos cursos de formação, quando aplicadas na prática, podem sofrer retaliação por um ou outro órgão de imprensa, mesmo sem o prévio conhecimento das circunstâncias e das idiossincrasias daquela determinada atitude policial. Parece-me que os jornais deveriam ter jornalistas especialistas nas áreas em que atuam noticiando – evitando gafes e desmandos.
Ainda há o problema da não assunção de maneira proporcional, por parte da imprensa, dos erros cometidos em suas matérias. Como bem escreveu Carlos Brickmann: “A acusação é feita em manchete, o desmentido precisa ser lido com lupa.”. Como uma das conseqüências, talvez a mais grave, dessas irresponsabilidades que, ressaltemos, são realizadas por alguns jornalistas mais engajados na obtenção do lucro do que na evolução social. Nesse sentido, diz-nos Luiz Eduardo Soares:
“[...] uma verdadeira política de segurança tem de incluir uma política de comunicação. [...] Segurança é expectativa estável, positiva e amplamente compartilhada de que há e haverá segurança. Em outras palavras, segurança é confiança.”
Isso nos leva a entender que pouco adianta que haja ordem pública efetiva, pois com ela deve haver a sensação na sociedade de que há ordem pública. Publicações infundadas e eivadas de erros vão no sentido oposto desta constatação: criam um sentimento de terror por vezes irreversível mesmo por ações e fatos afirmadores da paz social.

Não é novidade que a polícia sempre por vezes é massacrada pela imprensa, principalmente os agentes que lidam diariamente com as mazelas sociais. Muito do que se divulga é lamentável, contudo credito à imprensa sensacionalista a responsabilidade sobre tantas injustiças. A mídia inúmeras vezes condena as pessoas, manipula acontecimentos e faz muito estardalhaço em assuntos que não merecem tanto destaque enquanto outros de maior importância social são ignorados.
O pior é que ela faz isso escondida em palavras, melhor dizendo, “meias verdades”. Quem acompanha as páginas policiais percebe que as matérias nunca acusam diretamente o indivíduo. Sempre são “supostos” ou “de acordo com” para se esquivar da responsabilidade de suas produções. Acontece que mesmo com a ressalva dessas suposições o estrago contra a moral do sujeito citado é irreversível assim como irreparável. Por mais que se publiquem retratações o dano causado jamais será revertido, ou seja, uma vida foi mudada drasticamente. O Victor Fonseca do Blitz Policial publica com frequência análises críticas e sensatas sobre situações do tipo.
Policial ou não, caso tenha se sentido prejudicado por alguma publicação não hesite em acionar a Justiça. Diário de um PM
NOTA DO BLOG: Tem um anônimo covarde que não tem coragem de se identificar que manda milhares de comentários para o blog, sobre as publicações da TV Alterosa e eu sempre respondo da mesma forma, como é sempre a mesma pessoa/PC eu não libero os comentários e os administradores estão PROIBIDOS de liberá-los, quando ele (s) comenta já vai para a pasta de spam e nem temos o trabalho de ler, tanta bobagem. tipo: NÃO VENHA NA MINA CASA FALAR MAL DE MIM" , no caso não venha no meu blog detonar os profissionais que são responsáveis pelo 'IBOPE" de suas matérias/postagens/emissoras? a TV Alterosa e suas afiliadas não pensam duas vezes em denegrir a imagem dos servidores de segurança pública de Minas, acusam, fazem comentários tendenciosos, denigrem,fazem o julganeto e condenam,mas quando, raramente fazem uma "gracinha" , estão sem pauta de matérias, buscam através dos órgãos de segurança pública matérias para publicarem em seus jornais e outros meios de comunicação. Quando detonarem os profissionais de segurança pública e eles se sentirem ofendidos, nós vamos responder no mesmo nível, pois eu devo favor, tenho compromisso e lealdade com os profissionais de segurança pública, quando publicarem matérias sem tendencialismo teremos o maior prazer em divulgá-las, quem bate esquece, quem apanha não.
Tenho alguns contatos nos Jornais impressos/portais de grande circulação em MG, e os repórteres me tratam com o maior carinho e educação, uns até fazem parte de emissoras de TV pois mantem parcerias.
Aproveito para parabenizar o apresentador Maracanã da Band por ter aprendido em pouco tempo a respeitar aqueles que juraram nos proteger mesmo com o sacrifício da própria vida... sem mais
Renata Pimenta /

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