Mobilidade urbana
Sem alarde, um grupo de pressão formado por Walmart, Clube Português e Igreja Batista da Capunga foram ao governador em exercício João Lyra reclamar das intervenções propostas para a Avenida Aamenon Magalhães e discutir a possibilidade de adoção de um projeto alternativo. Nesta quinta-feira, um documento oficial foi protocolado, para chegar diretamente nas mãos do governador Eduardo Campos.
O principal ponto de divergência são três dos quatro viadutos propostos pelo governo do Estado. As instituições acreditam que as obras promoverão uma enorme agressão ao bairro, sem resolver os problemas viários.
O principal ponto de divergência são três dos quatro viadutos propostos pelo governo do Estado. As instituições acreditam que as obras promoverão uma enorme agressão ao bairro, sem resolver os problemas viários.
Basicamente, o que eles pedem é que os viadutos não sejam transversais à Agamenon e que seja construído um elevado de 2,2 quilômetros sobre o canal existente hoje, de modo que se faça a interligação com a Zona Norte.
Pelo governo, participaram do encontro, além do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, o secretário de Cidades Danilo Cabral, que toca o projeto de mobilidade urbana, além dos técnicos da Maia Melo, responsáveis pelo projeto. No outro lado da mesa, o presidente do Clube Português, Luis Vilela, Patrícia Xavier, do Walmart, e o Pastor Ney, da Igreja da Capunga. Dois engenheiros ligados ao clube, Fernando Médici e Stênio Coentro, acompanharam o encontro, apresentando a proposta alternativa.
"Não concordamos com o projeto do governo. O recuo de mais de sete metros vai invabilizar diversos negócios já estabelecidos na área" diz Luis Vilela.
"Do modo que foi proposto, o projeto provocará graves transtornos ambientais aos diversos moradores dos edifícios residenciais localizados na Rua Bandeira Filho. Exigirá ainda a demolição do Walmart-Bompreço, da Praça do Entroncamento e do Curso Nap, localizado na Rua Montevidéo, além de vários outros imóveis que serão atingidos", reclama Vilela.
Na defesa do projeto alternativo, o grupo listou pelo menos cinco vantagens.
Na primeira delas, argumenta-se que não haverá necessidade de nenhuma desapropriação, pois se usará o espaç que já foi desapropriado há cerca de 60 anos.
Também dizem que, durante a fase de construção, praticamente nao causará transtorno ao tráfego da cidade.
Na primeira delas, argumenta-se que não haverá necessidade de nenhuma desapropriação, pois se usará o espaç que já foi desapropriado há cerca de 60 anos.
Também dizem que, durante a fase de construção, praticamente nao causará transtorno ao tráfego da cidade.
"O projeto alternativo não interfere nos acessos dos estabelcimentos hospitalares, das instituições de ensino, da instituição religiosa, dos estabelecimentos comerciais e das residências existentes, não causando nenhum impacto negativo à população da região", explicam.
Caso seja implantado, o projeto alternativo seria a primeira etapa da ligação da Zona Norte com o metrô já implantado, através da Estação Joana Bezerra.
Na conta dos proponentes, o projeto ampliará a capacidade de trânsito da Avenida Agamenon Magalhães, pois além de manter as das pistas locais, aumentará de oito para 14 as faixas viárias atuais.
Caso seja implantado, o projeto alternativo seria a primeira etapa da ligação da Zona Norte com o metrô já implantado, através da Estação Joana Bezerra.
Na conta dos proponentes, o projeto ampliará a capacidade de trânsito da Avenida Agamenon Magalhães, pois além de manter as das pistas locais, aumentará de oito para 14 as faixas viárias atuais.
Postado por Jamildo Melo /
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