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sábado, 31 de dezembro de 2011

CEARÁ:Antes da greve, o esquema de segurança do evento, que tem como slogan “aqui a paz faz a festa”, previa um efetivo de 780 policiais militares e de 21 homens do corpo de bombeiros. Com os trabalhadores em greve, só restariam na função 520 guardas municipais, número insuficiente para garantir a segurança do público.


Cid Gomes decreta estado de emergência no Ceará

Polícia Militar e Corpo de Bombeiros estão em greve desde quinta-feira. Força Nacional foi convocada para garantir a segurança no réveillon

Governador do Ceará, Cid Gomes
Governador do Ceará, Cid Gomes (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), decretou neste sábado estado de emergência no estado por causa da greve da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, iniciada quinta-feira. O decreto, assinado na sexta-feira e divulgado neste sábado no Diário Oficial do Ceará, busca garantir a segurança da população. "Fica decretada situação de emergência para proteção da integridade e tranquilidade da sociedade cearense", informa o documento.
O Exército e a Força Nacional de Segurança Pública foram convocados para reforçar o policiamento no estado. O governo estadual emprestou ainda 159 veículos recém-adquiridos pela Secretaria de Saúde para uso da segurança. De acordo com o Ministério da Justiça, os integrantes da Força Nacional embarcaram ontem para Fortaleza.
Em nota, Cid Gomes descreve a situação no estado como de anormalidade e de instabilidade institucional e chama de crime a paralisação das categorias. Os grevistas reivindicam um projeto salarial de 2012 a 2014, aumento do efetivo, reajuste do valor do auxílio-alimentação e assistência médica.
Pesou na decisão de Cid Gomes de decretar estado de emergência o temor de que faltasse
policiamento na maior festa de réveillon do estado, na Praia de Iracema, em Fortaleza. O evento deve reunir 1,5 milhão de pessoas. A paralisação de policiais militares e bombeiros do Ceará teve início na quinta-feira e, de acordo com a associação da categoria, conta com a adesão de 3.500 profissionais.
Antes da greve, o esquema de segurança do evento, que tem como slogan “aqui a paz faz a festa”, previa um efetivo de 780 policiais militares e de 21 homens do corpo de bombeiros. Com os trabalhadores em greve, só restariam na função 520 guardas municipais, número insuficiente para garantir a segurança do público. Daí a necessidade do reforço.

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