Noticias

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rio de Janeiro - Os bombeiros voltaram ontem (30) a ocupar a escadaria da Assembleia Legislativa do Rio. Eles protestam por aumento salarial e pela aprovação da anistia criminal aos que participaram das manifestações no mês de junho, quando houve a invasão do quartel central.

Um dos líderes do movimento, o cabo Pedro Ivo, cobrou aumento do piso da categoria para R$ 2 mil. “Nada mudou. O nosso salário continua o pior da Federação. O vale-transporte que foi dado, de R$ 100, não atende à real necessidade dos militares. Não tivemos reajuste e nossa anistia criminal ainda não foi votada. Nós ainda corremos o risco de sermos expulsos, porque [a anistia] ainda não foi sancionada pela presidenta [Dilma Rousseff]”, reclamou o militar.

A deputada estadual Janira Rocha (PSOL), uma das principais interlocutoras durante a crise passada, considerou que a retomada dos protestos é consequência da frustração com o adiamento da votação pelo Congresso da PEC 300, proposta de emenda constitucional que prevê um piso único às polícias e bombeiros de todo o país.

“Eles estão se rearticulando para lutar por um piso salarial. Houve um processo de mobilização, que foram a Brasília brigar pela PEC 300, mas o que ouviram do governo federal é que deviam pressionar os governadores. Então acho que eles estão seguindo o conselho”, disse a deputada.

O assessor chefe da Comunicação Social dos Bombeiros, coronel Hélio Oliveira, considerou normal a nova mobilização de parte da tropa, mas ressaltou que as reivindicações devem ser feitas “sem tumulto e dentro da ordem”. Segundo ele, as negociações com o comando da corporação prosseguem e atualmente os militares que têm mais de três anos de incorporação já ganham mais de R$ 2 mil, incluindo no cálculo uma gratificação de R$ 350 e os R$ 100 do vale-transporte.

Repórter da Agência Brasil
Edição: Rivadavia Severo
http://sargentoricardo.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário