Copa América: Brasil perde quatro pênaltis e é eliminado pelo Paraguai
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- Infelizmente, perdemos. A gente treinou pênaltis, mas perdeu. Fica de lição, temos que melhorar - declarou no fim da partida o atacante Robinho, que seria o quinto batedor do Brasil, mas não teve sequer oportunidade de cobrar seu pênalti.
Contra um Paraguai dedicado apenas em proteger seu gol, os maiores adversários do Brasil foram o péssimo gramado, que recebeu uma quantidade excessiva de terra para compensar as falhas e os buracos, e a já habitual dificuldade nas conclusões. Logo aos seis minutos, Pato cruzou para trás e Neymar bateu de primeira, por cima do gol.
A seleção dominou todo o primeiro tempo. Mas, com muitos erros de passe e cruzamentos sem direção, não conseguia chegar com perigo ao gol de Villar. E quando, enfim, voltou a criar uma boa jogada, faltou pontaria de novo. Aos 26, Ganso encontrou Robinho livre na meia-lua mas o camisa 7, em condições de chutar, preferiu tocar para Neymar, que bateu à direita. A melhor oportunidade brasileira veio aos 32. André Santos cobrou falta pela esquerda e Lúcio se esticou para tocar na pequena área, mas Villar evitou o gol.
Brasil termina o jogo sem Neymar, Ganso e Pato
O segundo tempo começou mais equilibrado, com o Paraguai arriscando uma pressão ao gol de Júlio César. Não demorou, no entanto, para o Brasil recuperar o protagonismo. Aos 21, Ganso arriscou da entrada da área, Villar desviou e a bola ainda acertou a trave esquerda. Logo depois, Pato recebeu na área, matou no peito e chutou à queima-roupa, mas o goleiro paraguaio fez outra grande defesa. Pato teve outra ótima chance aos 36, mas adiantou demais e acabou tendo de dividir com Villar, que àquela altura já era o principal nome do Paraguai em campo.E quando o camisa 1 foi vencido, aos 38, apareceu Edgar Barreto para salvar de cabeça, em cima da linha, a bola cabeceada por Fred, que havia acabado de entrar no lugar de Neymar. E o Paraguai, que entrou em campo só para segurar o empate, conseguiu seu primeiro objetivo: levar o jogo para a prorrogação.
Aos nove minutos do tempo extra, o técnico Mano Menezes trocou Ganso, sumido em campo, pelo jovem Lucas, para explorar a velocidade do meia do São Paulo contra os desgastados paraguaios. Pouco depois, uma troca de empurrões resultou na expulsão de um jogador de cada lado: Lucas Leiva e Alcaraz. Na terceira troca, Mano tirou o outro jovem astro do time: Pato deu lugar a Elano. Os 15 minutos finais foram disputados praticamente no campo do Paraguai. Mas, apesar da pressão brasileira, o empate prevaleceu. A vaga na semifinal seria decidida nos pênaltis.
E o drama do Brasil começou logo na primeira batida: Elano simplesmente isolou a bola. Edgar Barreto escolheu o canto direito e mandou para fora. Estava difícil tirar o 0 a 0 do placar: Villar defendeu o chute de Thiago Silva. Estigarribia, enfim, fez o primeiro gol de todo o jogo: 1 a 0 Paraguai. André Santos também isolou e deixou o Brasil em situação complicada. Riveros fez 2 a 0. Fred completou a tarde melancólica, batendo para fora e dando a classificação ao Paraguai.
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