Manchete do Correio Braziliense de hoje, escrita por Ariadne Sakkis:
O incremento no consumo do aparato eletrônico de segurança é visto pelas empresas do setor como um reflexo do crescimento da criminalidade e da sensação de insegurança.A tendência, segundo profissionais, é que cada vez mais consumidores adotem sistemas de monitoramento. “A demanda cresceu de 20 a 30% de dois anos para cá”, afirma Wilton Reis de Lima, diretor de uma importadora e distribuidora desses equipamentos.
Segundo ele, as 10 distribuidoras atuantes no DF vendem entre 3 mil e 5 mil câmeras por mês. Normalmente, os sistemas são compostos por no mínimo quatro aparelhos, mas há quem tenha até 32 olhos eletrônicos no imóvel. “Infelizmente, é um ótimo mercado”, diz ele, referindo-se ao lucro das empresas diante do medo da população de ser vítima de violência.
Embora não necessariamente impeçam a ação de criminosos, os registros digitais têm contribuído para o esclarecimento de crimes e na busca de seus autores. Nesta semana, a Polícia Civil divulgou as imagens de uma câmera de segurança de um prédio no Pistão Sul, em Taguatinga, que registrou o brutal assassinato do recepcionista Leumário de Macedo Maia, 18 anos, em 11 de junho.
A filmagem mostra os assassinos caminhando com a vítima antes de a assaltarem, estrangularem e, por fim, carbonizarem o corpo do jovem morador de Santo Antônio do Descoberto (GO). Até o fechamento desta edição, ninguém foi preso. Como não houve testemunhas, o vídeo é a única chance de a polícia identificar os bandidos.
Fonte:nominuto/http://sargentoricardo.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário