Magazine Luiza compra Lojas do Baú por R$ 83 milhões
Empresas assinaram memorando de entendimento e deverão concluir o negócio até o dia 30 de junho
Luiza Trajano, do Magazine Luiza: Foco na classe C e localização das lojas são principais atrativos (Agência Estado)
O Magazine Luiza assinou um memorando de entendimentos para a compra da rede varejista Lojas do Baú, que pertence ao apresentador e empresário Silvio Santos. A negociação foi divulgada nesta segunda-feira por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O negócio é avaliado em 83 milhões de reais e prevê a compra de 121 lojas nos estados do Paraná, Minas Gerais e São Paulo. O interesse do Magazine Luiza em concluir a negociação se dá, entre outras razões, pelo mercado estratégico do Sul e Sudeste ao qual a rede estará exposta por meio das Lojas do Baú. Também é relevante o foco na classe C desenvolvido pela rede de Silvio Santos, com uma base de mais de 3 milhões de clientes.
Segundo a empresa, o contrato definitivo deverá ser assinado em breve - em 30 de junho. De acordo com o documento, o valor da aquisição representa cerca de 20% do faturamento bruto das lojas em 2010 e não há nenhuma dívida ou caixa a serem pagos integralmente na data do fechamento da transação. "A aquisição das lojas do Baú reforça a estratégia do Magazine Luiza de consolidação da sua presença nos mercados de atuação, com destaque para o fortalecimento das operações no Paraná e na região metropolitana da São Paulo", destaca a empresa no fato relevante.
O Magazine Luiza informou ainda que parte das lojas adquiridas deverão ser convertidas em lojas virtuais, reforçando também a estratégia do grupo de investir em e-commerce.
Desde de o anúncio do rombo no Panamericano, especula-se que Silvio Santos venderia as Lojas do Baú. No último mês, três varejistas - além do Magazine Luiza - estavam interessados na compra : Mercado Móveis, Grupo Pão de Açúcar e Máquina de Vendas.
A venda da rede varejista de Silvio Santos faz parte da estratégia do apresentador de reforçar seu capital após o rombo de 4 bilhões de reais em seu banco, Panamericano - instituição que foi vendida ao BTG Pactual em janeiro deste ano, após ser resgatada por um aporte bilionário do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
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