RECIFE
Fiteiros estão com os dias contados
Doze comerciantes informais da Rua Princesa Isabel, na Boa Vista, Centro do Recife, receberam intimação da prefeitura para tirar fiteiros e quiosques da calçada num prazo de oito dias
Publicado em 16/06/2011, às 22h54
Do JC Online
Doze comerciantes informais da Rua Princesa Isabel, na Boa Vista, Centro do Recife, receberam intimação da prefeitura para tirar fiteiros e quiosques da calçada num prazo de oito dias, até a próxima quarta-feira. As barracas estão localizadas no trecho entre as Ruas da União e Sete de Setembro. No fim da tarde desta quinta-feira (16), após debate com a categoria, a prefeitura informou que o prazo será reformulado.
“Os fiteiros serão recolhidos por causa da obra de recuperação da calçada, mas a gente não vai sair de jeito nenhum”, afirma Lurdes Fátima Ferreira. Os comerciantes argumentam que não há garantia de retorno dos quiosques para a Princesa Isabel, depois da reforma do passeio público. Na quarta-feira, um dia depois de ser intimada, Lurdes Fátima começou a recolher assinatura de apoio de clientes que discordam da remoção das barracas de lanche. “Eu vivo desse trabalho, sem o fiteiro, como vou pagar minhas contas. Tenho 40 anos, onde vou conseguir emprego?”, pondera a comerciante.
Proprietário de fiteiro na Princesa Isabel há mais de seis anos, Heleno Pereira dos Santos esclarece que os comerciantes concordam com a obra de recuperação da calçada. Apenas não querem perder os pontos de trabalho. “Além de não termos a certeza da volta, a prefeitura não oferece áreas provisórias para colocarmos a barraca, no período de realização dos serviços”, diz.
O presidente do Sindicato do Comércio Informal de Pernambuco, Elias de França, pede à prefeitura um documento por escrito, assegurando a permanência dos trabalhadores na Princesa Isabel. Ele conversou com Élida Dias, coordenadora do programa Recife! Nosso Centro. Segundo ela, a intervenção tinha sido solicitada pelo Ministério Público de Pernambuco. “O MPPE viu a recuperação das calçadas das Ruas da Saudade e da União e pediu o mesmo na Princesa Isabel e, por isso, os fiteiros foram intimados”, explica.
Porém, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana, responsável pelo serviço, só vai iniciar a obra em agosto. “Vamos esperar o fim das chuvas”, diz o diretor de Manutenção Urbana, Fernando Melo. “Faremos uma reunião segunda-feira próxima, com a Dircon, para reavaliar o prazo e discutir a permanência ou não das barracas”, informa Élida Dias.
“Os fiteiros serão recolhidos por causa da obra de recuperação da calçada, mas a gente não vai sair de jeito nenhum”, afirma Lurdes Fátima Ferreira. Os comerciantes argumentam que não há garantia de retorno dos quiosques para a Princesa Isabel, depois da reforma do passeio público. Na quarta-feira, um dia depois de ser intimada, Lurdes Fátima começou a recolher assinatura de apoio de clientes que discordam da remoção das barracas de lanche. “Eu vivo desse trabalho, sem o fiteiro, como vou pagar minhas contas. Tenho 40 anos, onde vou conseguir emprego?”, pondera a comerciante.
Proprietário de fiteiro na Princesa Isabel há mais de seis anos, Heleno Pereira dos Santos esclarece que os comerciantes concordam com a obra de recuperação da calçada. Apenas não querem perder os pontos de trabalho. “Além de não termos a certeza da volta, a prefeitura não oferece áreas provisórias para colocarmos a barraca, no período de realização dos serviços”, diz.
O presidente do Sindicato do Comércio Informal de Pernambuco, Elias de França, pede à prefeitura um documento por escrito, assegurando a permanência dos trabalhadores na Princesa Isabel. Ele conversou com Élida Dias, coordenadora do programa Recife! Nosso Centro. Segundo ela, a intervenção tinha sido solicitada pelo Ministério Público de Pernambuco. “O MPPE viu a recuperação das calçadas das Ruas da Saudade e da União e pediu o mesmo na Princesa Isabel e, por isso, os fiteiros foram intimados”, explica.
Porém, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana, responsável pelo serviço, só vai iniciar a obra em agosto. “Vamos esperar o fim das chuvas”, diz o diretor de Manutenção Urbana, Fernando Melo. “Faremos uma reunião segunda-feira próxima, com a Dircon, para reavaliar o prazo e discutir a permanência ou não das barracas”, informa Élida Dias.
FONTE:NE10.COM
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