Desde maio, greves estão ‘espalhadas’ por todo o País
Algumas dessas paralisações já passam de um mês, com a suspensão de atividades essenciais, como segurança e educação
Várias classes de trabalhadores, da iniciativa pública e privada, estão em greve em partes do Brasil. Todas pelo mesmo motivo: ajuste salarial.
Algumas dessas paralisações já passam de um mês, com a suspensão de atividades essenciais, como segurança e educação.
No Rio de Janeiro, desde sábado, bombeiro estão em greve. Militares suspenderam as atividades e se concentraram no quartel central. Houve tumulto com a tropa de choque e mais de 400 homens que participaram das manifestações estão detidos.
Ainda na área de segurança, os investigadores, escrivães, detetives e delegados da Polícia Civil de Minas Gerais não trabalham em 80% das delegacias desde o dia 10 de maio.
Em Curitiba, na região metropolitana, a maior paralisação da história da fábrica Volks. Funcionários da montadora não estão na ativa há 33 dias. A empresa já contabilizou prejuízo de R$800 milhões.
Já na região nordeste, na Bahia, mais de 5mil professores de universidades estaduais estão fora da sala de aula. Estudantes estão sem aulas há mais de dois meses.
Na semana passada, em São Paulo, sindicatos paralisaram algumas linhas de trem da CTPM, causando transtornos para a cidade que nunca pára.
De um lado, os trabalhadores, que lutam por reajustes salariais e melhores condições de trabalho. Do outro lado os empresários e governos que demoram em resolver os impasses, aumentando o desconforto, as perdas economias e a prestação de serviço a população.
Fonte: A Tribuna News/Juliana Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário